Texto I
Excesso de informação na era digital requer discernimento para identificar o mundo real e o falso.
A velocidade da tecnologia da informação e a revolução provocada pela internet, em que qualquer pessoa pode publicar qualquer coisa na web, sem que isso seja necessariamente verdade, afetam todos nós, já que se exige um grau de informação praticamente impossível de acompanhar no mundo atual. Patologia moderna, provocada pela compulsão em acessar notícias veiculadas em jornais, rádios, revistas, TVs, blogs, redes sociais, invasão de publicidade nas caixas de correio, enxurrada de spams que atacam os e-mails, a TV a cabo, que oferece centenas de canais e tudo isso de fácil acesso, ao alcance das mãos, seja via laptop e tablet, seja via smartphones e até relógio.
A asfixia provocada pelo excesso de informação fragmentada tem imobilizado milhões de pessoas. Para piorar, elas ainda precisam saber filtrar dados reais dos falsos. Grande parte entra num circulo vicioso e busca pela informação, que é tratada como ativo, como um diferencial. Em tempos de alta competitividade em todas as áreas da vida, fica fácil de entender o grau de adoecimento desta sociedade da era da tecnologia da informação. Muitos já não conseguem conviver com a sensação de que estão desatualizados. Sofrem e sentem-se até culpados.
Texto II
Ao mesmo tempo em que possibilita o acesso ao conhecimento e o crescimento da inteligência, a informação, por paradoxal que seja, pode levar o cérebro a um nível tão grande de exaustão que comprometa a memória e a cognição, estagnando a fluência do intelecto. O risco, motivo de estudos anteriores nos anos 1970 - o burnout corporativo - volta com força agora devido ao excesso de dados do século 21. O problema é proporcional à velocidade do avanço da tecnologia e da propagação das informações, e resulta numa sociedade cada vez mais super informada e estressada, impaciente, angustiada e sem foco.
[...]
Na facilidade de busca e troca da internet reside um perigo:
como identificar a linha tênue que separa o tolerável do abusivo? Para diretor do Instituto Brasileiro de Medicina Comportamental, José Roberto Leite, é preciso estar atento aos sinais fisiológicos: - Se eu percebo que meus órgãos sensoriais são atingidos e que
estou estressado, seguramente meu organismo está sofrendo
uma pressão. O abuso, com o tempo, produz reações dos
hormônios corticoides, como hipertensão
As sequelas mais comuns da superinformação são fuga de responsabilidades, isolamento, perda de atenção, desvio de foco, estresse, angústia, ansiedade e desinteresse por coisas ditas banais, como uma conversa com um amigo.
08:31
FAKE NEWS
"Consumo de fake News (notícias falsas) pode trazer danos à
saúde mental
Questão 01: PRODUÇÃO TEXTUAL *
A partir da leitura dos textos I, Ii e III, redija um texto dissertativo na modalidade formal da língua portuguesa sobre o tema:
Como administrar a sobrecarga de informações para que isso não venha a aumentar ainda mais os problemas de saúde, como a ansiedade?"
Organize e selecione
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
eu não posso fazer o texto pra vc, caso contrário vc não aprenderá, nem entenderá a matéria
Explicação:
mas eu posso explicar: é pra vc fazer um texto baseado nisso tudo
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