Texto I: Descrição de gravura Eu vejo uma gravura, grande e rasa. No primeiro plano, uma casa. À direita da casa, outra casa. À esquerda da casa, outra casa. Lá no fundo da casa, outra casa. Em frente da casa, uma vala: Onde corre a lama, doutra casa. E no chão da casa, outra vala Onde corre o esgoto doutra casa. Esta casa que eu vejo, não se casa Com o que chamamos de uma casa. Pois as paredes são esburacadas, Onde passam aranhas e baratas. E os telhados são folhas de zinco. E podem cair a qualquer vento E matar a mulher que mora dentro E matar a criança, que está dentro Da mulher que mora nessa casa. Ou da mulher que mora noutra casa. É preciso pintar outra gravura Com casa de argamassa na paisagem Crianças cantando a segurança da vida construída à sua imagem. (Reinaldo Jardim) No verso “Esta casa que eu vejo, não se casa”, as palavras em destaque podem ser substituídas, sem prejudicar o sentido do contexto por: A) residência / mistura B) moradia / assemelha C) lar / faz D) cômodo / parece
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A alternativa correta é a letra B) moradia / assemelha
A palavra moradia é sinônimo de casa. Por isso a oração não perderá o seu sentido original.
A frase "não se casa" tem o sentido de que não se assemelha, não se parece como uma casa.
O correto seria dizer que não se "assemelha", portanto ficaria com o mesmo sentido.
A. Falsa. Nessa alternativa, apenas a palavra "mistura" não tem sentido com se parece. Já que não se trata de uma mescla.
C. Falsa. Aqui, somente lar teria sentido, já que tem o mesmo sinônimo de casa e moradia. Porém, "faz" não tem relação com a oração.
Abraços!
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