Texto I: Descrição de gravura Eu vejo uma gravura, grande e rasa. No primeiro plano, uma casa. À direita da casa, outra casa. À esquerda da casa, outra casa. Lá no fundo da casa, outra casa. Em frente da casa, uma vala: Onde corre a lama, doutra casa. E no chão da casa, outra vala Onde corre o esgoto doutra casa. Esta casa que eu vejo, não se casa Com o que chamamos de uma casa. Pois as paredes são esburacadas, Onde passam aranhas e baratas. E os telhados são folhas de zinco. E podem cair a qualquer vento E matar a mulher que mora dentro E matar a criança, que está dentro Da mulher que mora nessa casa. Ou da mulher que mora noutra casa. É preciso pintar outra gravura Com casa de argamassa na paisagem Crianças cantando a segurança da vida construída à sua imagem. (Reinaldo Jardim) No poema de Reinaldo Jardim, a repetição de vocábulos contribui para a caracterização da gravura descrita pelo eu lírico. Sendo assim, pode-se dizer que essa repetição: A) intensifica a visão de aglomerações. B) descaracteriza a função poética do texto. C) exclui a necessidade de solução de problemas. D) cria uma imagem distorcida das construções.
bernardoomotta:
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A alternativa correta é a letra A) intensifica a visão de aglomerações
Na obra de Reinaldo Jardim, intitulada Descrição de Gravura apresenta as descrições de uma casa, que tem um monte de objetos empilhados.
A partir das descrições apontadas no poema é possível dizer que é um lugar aglomerado.
Isso fica evidente em diferentes trechos, principalmente quando o autor diz que o lugar não se parece uma casa, pois há várias coisas.
"Esta casa que eu vejo, não se casa Com o que chamamos de uma casa".
Portanto o autor dá ênfase que o lugar é bagunçado, e que por isso nem parece um lar, uma moradia de alguém.
Abraços!
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