TEXTO I Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura. Vai fermosa e não segura. CAMÕES, L. V. de. Descalça vai para a fonte. In: Líricas portuguesas. Portugália Editora. TEXTO II A Leonor continua descalça, o que sempre lhe deu certa graça. Pelo menos não cheira a chulé e tem nuvem de pó sobre o pé. Digam lá se as madames do Alvor são tão lindas como esta Leonor Um filhito ranhoso na mão, uma ideia já podre no pão. Meia dúzia de
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O texto acima, intitulado "Mote", de Camões nos permite compreender uma abordagem dotada de temas populares, que se diferencia dessa forma da composição que é mais tradicional Camoniana, e por isso, não se apresenta em cantigas ou em trovas.
Moca, pelo contrário, trata-se de uma poesia que é construída em medida velha, e por isso, apresenta redondilha menor e maior, respectivamente com cinco ou sete sílabas métricas.
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