TEXTO I
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso, nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
ALENCAR, J. Iracema. Cotia, São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
TEXTO II
Da manga rosa quero o gosto do sumo
Melão maduro, sapoti-juá
Jabuticaba teu olhar noturno
Beijo travoso de umbu-cajá
Pela macia é carne de caju
Saliva doce, doce mel, mel de uruçu
Linda morena, fruta de vez, temporana
Caldo de cana-caiana
Vou te desfrutar
Linda morena, fruta de vez, temporana
Caldo de cana-caiana
Vem me desfrutar
Morena tropicana
Eu quero teu sabor [...]
Os dois textos são de gêneros distintos, pois o primeiro é trecho de romance em prosa e o segundo é letra de canção. Ainda assim, ambos se assemelham por
a) descreverem a figura feminina, destacando o arrebatamento do enunciador diante da amada.
b) utilizarem palavras de sonoridade exótica para acentuarem o caráter selvagem da figura feminina.
c) descreverem a sensualidade feminina por meio da associação a elementos da natureza brasileira.
d) destacarem o caráter primitivo da personagem feminina ao associarem-na a elementos da fauna e da flora.
e) abordarem a personagem feminina de maneira platônica, eliminando traços que indiquem sensualidade.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
c) descreverem a sensualidade feminina por meio da associação a elementos da natureza brasileira.
Explicação:
crsfilho32pan7nw:
sesi Afonso Pena agradece
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