TEXTO I Ainda que os senhores pudessem desejar — e às vezes exigir — que seus escravos trabalhassem dezoito horas por dia, os cativos precisavam de um descanso. No tempo que tinham para eles mesmos, reuniam-se nas ruas e mercados e dançavam nas praças nos dias de festa religiosa. [. ] Forjaram "um bando" a partir de muitos grupos, e o que desenvolveram não era mais unicamente africano ou mesmo luso-brasileiro, mas uma mistura de costumes que aliviava o fardo da escravidão, transmitia tradições religiosas e contribuía para o desfrute de uma vida social. KARASCH, M. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. TEXTO II Ao usar os pés, as mãos, a cabeça, o quadril, dando a eles outras funções além daquelas que deles se espera, o capoeirista realiza o que Bakhtin chama de "destronamento carnavalesco" — o uso inédito do material, longe da função que tem tradicionalmente. E é desse inédito que brota o riso, o achincal.
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letra d bebe
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so vai eu manjo acertei essa
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