Texto I A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Gregório de Matos Texto II Há coisa como ver um Paiaiá Mui prezado de ser Caramuru, Descendente do sangue de tatu Cujo torpe idioma é Cobepá Gregório de Matos Texto III Rubi, concha de perlas peregrina, Animado cristal, viva escarlata, Duas safiras sobre lisa prata, Ouro encrespado sobre prata fina. Este o rostinho é de Caterina. Gregório de Matos Texto IV Ardor em coração firme nascido! Pranto por belos olhos derramado! Incêndio em mares de água disfarçado! Rio de neve em fogo convertido! Gregório de Matos Conforme afirma o crítico literário Alfredo Bosi, a poesia de Gregório de Matos apresentava críticas contra algumas autoridades da colônia e também palavras de desprezo pelos mestiços e de cobiça pelas mulatas. Nas palavras do crítico: A situação de “intelectual” branco não bastante prestigiado pelos maiores da terra ainda mais lhe pungia o amor-próprio e o levava a estiletar às cegas todas as classes da nova sociedade. BOSI, A. Ecos do Barroco. In:______ . História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1995. p. 37. Essa afirmação pode ser comprovada apenas pelos fragmentos: A) I e II. B) I e III. C) I e IV. D) II e III. E) III e IV
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A) | e ||
Espero que ajude!
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