(Texto fixado)
Questão 01-
Após a leitura do texto, só NÃO se pode afirmar o
seguinte:
(A) O texto de Marina nos fala especialmente porque se trata de um contexto estressado e apressado vivido num centro urbano. Vamos no dia a dia esbarrando com uma série de
situações marcadas pelo conformismo e pela acomodação.
(B) O texto de Marina Colasanti pode ser lido como uma bem-sucedida chamada de atenção para não nos deixarmos nunca afundar numa rotina vazia.
(C) Descobrimo-nos afinal apáticos: sem reação, sem identidade, sem empatia com o outro, sem surpresa, sem euforia. Nos tornamos meros espectadores da nossa própria vida em vez de extrairmos dela o máximo de potencialidade.
(D) O narrador da obra “Eu sei, mas não devia” retrata circunstâncias bastante mundanas e com as quais todos nós conseguimos facilmente nos relacionar.
(E) A crônica de Marina Colasanti convida o leitor a refletir sobre a sociedade de consumo, sobre como lidamos com as injustiças presentes no mundo e sobre a lentidão do tempo em que
vivemos, que nos obriga a avançar e apreciar o que está ao nosso redor.
Questão 02-
No texto, a cronista não se limita a descrever imparcialmente o cotidiano do homem urbano; ela narra expondo suas ideias e sua emoção a respeito dele.
Que frase evidencia a consciência da cronista sobre o assunto?
(A) “A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.”
(B) “Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito.”
(C) “A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.”
(D) “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.”
(E) “E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos.”
Questão 03-
O texto “Eu sei, mas não devia” apresenta múltiplas vozes que se ouvem na voz da autora, uma espécie de conformismo inconformado diante do quadro de
acomodação da sociedade, a consciência, mesmo que imóvel sobre o sofrimento e a exploração que vivem. Essa característica NÃO é encontrada apenas no trecho:
(A) “A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.”
(B) “E a ganhar menos do que se precisa. E a fazer fila para pagar.”
(C) “E a pagar mais do que as coisas valem.”
(D) “E a saber que cada vez pagará mais.”
(E) “E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.”
Soluções para a tarefa
Resposta: A
Explicação: “A gente se acostuma a pagar por tudo o que
deseja e o de que necessita.”
01- Após a leitura do texto "Eu sei, mas não devia", de autoria da escritora Marina Colasanti, podemos notar que não se pode afirmar que a crônica convida o leitor a refletir sobre a sociedade de consumo, sobre como lidamos com as injustiças presentes no mundo e sobre a lentidão do tempo em que vivemos, assim como apontado pela alternativa E, que nos obriga a avançar e apreciar o que está ao nosso redor.
02- No texto, a escritora expõe suas ideias e emoções a respeito do cotidiano humano. Isso pode ser notado, como apontado pela alternativa D, pela frase “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.”
03- Nas múltiplas vozes contidas no texto de Marina Colasanti, podemos notar um conformismo inconformado sobre a exploração em que vivem, exceto no trecho “A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita”, como apontado pela alternativa A.
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