texto falando de como as pessoas veem as cavernas nos dias de hoje
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eu acho que ė isso aqui
mito da caverna foi criado por Platão, numa referência à Sócrates, e se tornou um marco da filosofia. O mito, falando da maneira mais sucinta possível, discorria sobre um grupo de homens que viviam dentro de uma caverna. Tinham nascido e crescido lá. Dentro da caverna em questão havia uma fogueira, e a única imagem que tais homens viram na vida foram suas sombras projetadas nas paredes pela luz da fogueira, não conseguiam nem ao menos ver uns aos outros portanto para eles as sombras eram a realidade existente. Certo dia, um homem obstinado (metáfora de Sócrates no caso) conseguiu sair da caverna e viu as imagens tais como são, viu árvores, pássaros, rios, o Sol enfim, viu a Luz, descobrindo que a realidade ia além das sombras. Voltou ao subsolo para contar ao resto dos homens o que vira, e eles, com medo de uma nova verdade, de fugir ao que estavam acostumados, não acreditaram nele e preferiram seguir com suas vidas. Inconformado o homem insistia na verdade inconveniente, até os homens da caverna resolveram assassiná-lo. Sócrates também foi assassinado com cicuta, por suas idéias inovadoras e por corrupção de adolescentes (os homens da Grécia antiga e seus pensamentos arcaicos eram a sombra e Sócrates e suas idéias, que vivem até hoje, a luz).
Não pude deixar escapar ao meu pensamento que nos dias atuais as “sombras” vêm em diferentes formatos e cores: elas vêm em megapixels! Ficamos acostumados à uma caverna de imagens e luzes por todo canto, uma caverna com apelações e poluições auditivas, visuais, sexuais… não se pára mais para pensar em valores, no que realmente importa, na essência do ser humano. Acabamos fazendo planos dentro da caverna: planos para a carreira, planos de beleza, planos de saúde corporal, planos de ver tal e qual programa de T.V., de acompanhar a política, de acompanhar a moda e os restaurantes “in”. Com tudo isso não me parece que temos tempo pra pensar em perguntas essenciais, tais como “quem realmente somos?”, “de onde viemos e pra onde vamos?”, “Do que realmente gosto” (e não vale gosto para carro, roupa e decoração), “Por que algumas coisas são do jeito que são?”, entre outras…
Os desejos, desde a classe mais baixa até a mais alta, parecem se uniformizar. Todo mundo anda na mesma direção, com um mesmo propósito, só com quantidades diferentes. Os mesmos programas de TV fazem sucesso no mundo todo e também os mesmos produtos. Isso grita o nome de padronização. Há sim uma desvalorização cultural, pessoas com culturas taõ diferentes tentando encaixar o que o resto do mundo gosta em suas vidas. Vi num reportagem que uma menina da Somália, numa sociedade totalmente machista e arcaica ao nosso ver, com casamento arranjado, assistia “Sex and the city”. Como esse seriado possivelmente teria a ver com a vida dessa menina? com o que ela se identifica nele que fala sobre sexo e relações abertas, enquanto ela teve o clitóris removido e casará com algum homem que nem conhece? Como ela se relaciona com ele? A meu ver isso está sendo imposto à ela de uma maneira sutil, que foi surgindo sorrateiramente, mas nem por isso deixa de se classificar como imposição. Acredito sempre e com convicção na harmonia mundial, mas não na desfiguração de povos menos economicamente favoráveis e hipervalorização dos sempresuperpoderosos.
Portanto cumpre registar que as sombras cotidianas, na minha própria analogia, são aquelas milhares de imagens e sons que nos bombardeiam e levam à sociedade toda a ter um pensamento uniforme, de modo a ensinar a todos os pensamentos dos outros e a Luz é o pensamento próprio, individual, de modo a ensinar o indivíduo a pensar.
mito da caverna foi criado por Platão, numa referência à Sócrates, e se tornou um marco da filosofia. O mito, falando da maneira mais sucinta possível, discorria sobre um grupo de homens que viviam dentro de uma caverna. Tinham nascido e crescido lá. Dentro da caverna em questão havia uma fogueira, e a única imagem que tais homens viram na vida foram suas sombras projetadas nas paredes pela luz da fogueira, não conseguiam nem ao menos ver uns aos outros portanto para eles as sombras eram a realidade existente. Certo dia, um homem obstinado (metáfora de Sócrates no caso) conseguiu sair da caverna e viu as imagens tais como são, viu árvores, pássaros, rios, o Sol enfim, viu a Luz, descobrindo que a realidade ia além das sombras. Voltou ao subsolo para contar ao resto dos homens o que vira, e eles, com medo de uma nova verdade, de fugir ao que estavam acostumados, não acreditaram nele e preferiram seguir com suas vidas. Inconformado o homem insistia na verdade inconveniente, até os homens da caverna resolveram assassiná-lo. Sócrates também foi assassinado com cicuta, por suas idéias inovadoras e por corrupção de adolescentes (os homens da Grécia antiga e seus pensamentos arcaicos eram a sombra e Sócrates e suas idéias, que vivem até hoje, a luz).
Não pude deixar escapar ao meu pensamento que nos dias atuais as “sombras” vêm em diferentes formatos e cores: elas vêm em megapixels! Ficamos acostumados à uma caverna de imagens e luzes por todo canto, uma caverna com apelações e poluições auditivas, visuais, sexuais… não se pára mais para pensar em valores, no que realmente importa, na essência do ser humano. Acabamos fazendo planos dentro da caverna: planos para a carreira, planos de beleza, planos de saúde corporal, planos de ver tal e qual programa de T.V., de acompanhar a política, de acompanhar a moda e os restaurantes “in”. Com tudo isso não me parece que temos tempo pra pensar em perguntas essenciais, tais como “quem realmente somos?”, “de onde viemos e pra onde vamos?”, “Do que realmente gosto” (e não vale gosto para carro, roupa e decoração), “Por que algumas coisas são do jeito que são?”, entre outras…
Os desejos, desde a classe mais baixa até a mais alta, parecem se uniformizar. Todo mundo anda na mesma direção, com um mesmo propósito, só com quantidades diferentes. Os mesmos programas de TV fazem sucesso no mundo todo e também os mesmos produtos. Isso grita o nome de padronização. Há sim uma desvalorização cultural, pessoas com culturas taõ diferentes tentando encaixar o que o resto do mundo gosta em suas vidas. Vi num reportagem que uma menina da Somália, numa sociedade totalmente machista e arcaica ao nosso ver, com casamento arranjado, assistia “Sex and the city”. Como esse seriado possivelmente teria a ver com a vida dessa menina? com o que ela se identifica nele que fala sobre sexo e relações abertas, enquanto ela teve o clitóris removido e casará com algum homem que nem conhece? Como ela se relaciona com ele? A meu ver isso está sendo imposto à ela de uma maneira sutil, que foi surgindo sorrateiramente, mas nem por isso deixa de se classificar como imposição. Acredito sempre e com convicção na harmonia mundial, mas não na desfiguração de povos menos economicamente favoráveis e hipervalorização dos sempresuperpoderosos.
Portanto cumpre registar que as sombras cotidianas, na minha própria analogia, são aquelas milhares de imagens e sons que nos bombardeiam e levam à sociedade toda a ter um pensamento uniforme, de modo a ensinar a todos os pensamentos dos outros e a Luz é o pensamento próprio, individual, de modo a ensinar o indivíduo a pensar.
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