texto falando das aulas onlines durante essa pandemia
Soluções para a tarefa
Explicação:
antes era só levantar a mão para ter a atenção do professor, agora é necessário ativar o microfone da conversa no ambiente virtual de aprendizagem. Nenhuma escola será a mesma de antes. A rotina escolar foi acelerada para um novo tempo e acompanha outras revoluções que estão sendo estimuladas pela pandemia, declarada há mais de 50 dias pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A equação universal professor mais aluno foi dissolvida pelo novo coronavírus. Agora, separada por uma tela, essa dupla tenta se adaptar à uma nova realidade. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), 191 países fecharam escolas e universidades. Isso significa que 1,6 bilhão de crianças e jovens, ou seja, 90,2% de todos os estudantes do planeta estão - ou já estiveram - sem aulas. Momento desafiador para todos e, no Brasil, não é diferente.
(Foto: Iansã Negrão e David Pádua/ gentilmente cedido)
As aulas presenciais estão suspensas em todos os estados brasileiros desde meados de março. Professores, alunos e famílias vinculados a escolas particulares enfrentam discussões, discordâncias e polêmicas - além da preocupação com a saúde individual e coletiva, questões emocionais e financeiras. Diante de uma realidade adaptada às pressas, a cada dia mais pessoas se debruçam sobre o tema e a pergunta ganha força: afinal, para crianças e adolescentes, o ensino à distância, através de aulas onlines, faz sentido?
Escolas e plataformas
A diretora da Escola de Educação Infantil Kurumi, Harmonia Ferri, defende que o contato remoto ajuda a acolher a criança e isso faz a diferença no nesse momento de pandemia. “A ampliação do simbólico, a vivência da emoção, a experiência da saudade, se imaginar na escola brincando no espaço que mais gosta, ouvindo uma canção que a acolhe nos momentos da roda [de música], ouvir aquela história contada pelo educador, plantar um pé de feijão e acompanhar o seu crescimento até a volta à escola. Esse contato remoto não vem com conteúdos pedagógicos formais, mas sim como conteúdos humanos”.
A escola não pode mais parar no tempo lá no século 12, quando surgiram as primeiras salas de aula com professores no quadro e alunos sentados em suas carteiras. Para o diretor do Google for Education para América Latina, Daniel Cleffi, a tecnologia não vem para substituir a forma de aprendizagem, mas para oferecer instrumentos que possam agregar ao processo.
“Embora a tecnologia sozinha não melhore a educação, estamos otimistas de que ela pode ser uma parte poderosa da solução. Neste momento desafiador, escolas e professores precisam ser ágeis nas decisões e próximos nas conexões com as famílias e os alunos”.
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