Texto
É ela! É ela – murmurei tremendo,
E o eco ao longe murmurou – é ela!
Eu a vi numa fada aérea e pura –
A minha lavadeira na janela!
Dessas águas furtadas onde eu moro
Eu a vejo estendendo no telhado
Os vestidos de chita, as saias brancas;
Eu a vejo suspirando e enamorado.
Esta noite eu ousei mais atrevido
Nas telhas que estalavam nos meus passos
Ir espiar seu venturoso sono
Vê-la mais bela que Morfeu nos braços!
Como dormia! Que profundo sono!...
Tinha na mão o ferro de engomado...
Como roncava maviosa e pura!...
Quase caí na rua desmaiado!
(Álvares de Azevedo)
Destaque, do texto, as expressões que, quebrando a atmosfera lírica, projetam
a mulher no mundo real, banal e despoetizado, provocando efeito humorístico.
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Resposta:Que profundo sono!...
Tinha na mão o ferro de engomado...
Como roncava maviosa e pura!...
Quase caí na rua desmaiado!
(Álvares de Azevedo)
Destaque, do texto, as expressões que, quebrando a atmosfera lírica, projetam
a mulher no mundo real, banal e despoetizado, provocando efeito humorístico.
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Resposta:
"A MINHA LAVADEIRA NA JANELA! DESSAS ÁGUAS FURTADAS ONDE EU MORO"
"COMO DORMIA! QUE PROFUNDO SONO!...
TINHA NA MÃO O FERRO DE ENGOMAR...
COMO RONCAVA MAVIOSA E PURA!...
QUASE VAI NA RUA DESMAIADO... "
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