Português, perguntado por disasilva1, 1 ano atrás

Texto da questão
Assinale a alternativa em que há INADEQUAÇÃO entre o contexto e a linguagem utilizada.

Escolha uma:
a. Cientista em entrevista em programa de televisão: "Pesquisas mostram que a violência doméstica é encoberta pela própria mulher que não faz denúncia para não expor o fato publicamente”.
b. Jovem na praça de alimentação de um shopping: "Cara, fala sério. Não acredito que você azarô aquela mina. Manero, heim. Não esquece que amanhã tem prova de Biologia.
c. Pescador ribeirinho falando com outro: "Nóis num pode pescá nessa época. Se o Ibama pega, prende as tarrafa. Vamo esperá o fim da piracema”.
d. Professor em reunião com pais de alunos no salão da escola: "Como já falamos, a gente não pode continuar com alguns alunos com maus comportamento. A discussão desse assunto com vocês, pais, vai de encontro às teorias mais contemporâneas”.
e. Gerente de banco a um correntista: "Conforme o senhor solicitou, comprovamos que suas aplicações renderam acima do esperado. A taxa de juros teve alta em virtude da estabilização da moeda.”


Considere o texto abaixo:

A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser "poliglota” em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam.

FIORIN, José Luiz. "Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002.

Marque a alternativa que NÃO condiz com que se defende no texto do professor José Luiz Fiorin.

Escolha uma:
a.
A competência discursiva do aluno não pode ser medida pela variedade linguística por ele empregada.

b.
O falante "poliglota” revela sua competência linguística uma vez que é capaz de distinguir diferentes variações em sua própria língua.

c.
Todo o falante nativo de uma determinada língua tem competência linguística, portanto, a norma padrão seria uma dentre as variedades da língua.

d.
A língua sofre a influência do contexto em que o falante está inserido, dessa forma o ensino da língua não preconceituoso pressupõe reconhecer o fato de que as diferentes formas de falar constituem variedades linguísticas que não devem ser desprezadas.
e.
Visto que qualquer língua é essencialmente heterogênea, cabe à escola enfatizar o conhecimento das regras, a fim de que os falantes desenvolvam a competência discursiva.

Soluções para a tarefa

Respondido por victorgabrielll
65
Letra D certeza pode confiar e a resposta certa marca eu com obrigado ae

disasilva1: a resposta é da primeira ou segunda pergunta
CibelleTavares: a resposta é da primeira ou da segunda?
Respondido por jalves26
0

A alternativa em que há INADEQUAÇÃO entre o contexto e a linguagem utilizada é:

d. Professor em reunião com pais de alunos no salão da escola: "Como já falamos, a gente não pode continuar com alguns alunos com maus comportamento. A discussão desse assunto com vocês, pais, vai de encontro às teorias mais contemporâneas”.

> O uso de "a gente" e a falta de concordância na expressão "maus comportamento" não estão adequados ao contexto formal apresentado.

A alternativa que NÃO condiz com que se defende no texto do professor José Luiz Fiorin é:

e) Visto que qualquer língua é essencialmente heterogênea, cabe à escola enfatizar o conhecimento das regras, a fim de que os falantes desenvolvam a competência discursiva.

> Na verdade, a escola NÃO deve enfatizar o conhecimento das regras, mas sim promover um ensino livre de preconceitos, reconhecendo as diferentes formas de falar, as variedades linguísticas.

Leia mais sobre variedade linguística em:

https://brainly.com.br/tarefa/20622719

Anexos:
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