Português, perguntado por matheusarez2020, 5 meses atrás

Texto como o sol chegou aos animais.
Desses profissionais,qual seria o pricipal no contexto de lenda?


matheusarez2020: Texto como o sol chegou aos animais

Soluções para a tarefa

Respondido por vieiraemili1012
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Resposta:

Texto:

Como o sol chegou aos animais

Há muitos e muitos anos, o mundo era todo escuro. Os animais viviam se esbarrando uns nos outros e nunca sabiam onde estavam naquela escuridão. Resolveram se reunir em conselho para decidir como resolver o problema.

-- Precisamos de luz -- disse a Coruja. Ela presidia o conselho porque enxergava no escuro melhor que os outros bichos.

-- Muito bem! Apoiado! -- gritaram todos. -- Mas como vamos arranjar luz?

-- Não vai ser fácil -- avisou a Coruja. -- Dizem que existe luz no outro lado do mundo, mas é muito, muito longe. A viagem é perigosa. Quem for lá pode nunca mais voltar.

-- Então quem deve ir? -- gritaram todos a uma só voz. -- Quem vai se arriscar na viagem?

Houve um logo silêncio. No escuro, todos os bichos encolheram os ombros.

Por fim, ouviu-se uma vozinha.

-- Posso tentar -- disse a Toupeira. -- Minha cauda é longa. Se eu achar a luz, posso pegar, esconder nos pelos da cauda e trazer para cá.

E lá se foi a Toupeira a caminho do leste. Andou dias e dias pela terra escura, sem saber bem onde estava, até que viu uma pequena claridade no céu.

Correu em direção à luz, que se tornava cada vez mais forte. A luz cresceu e ficou tão brilhante que o bichinho tinha que franzir os olhos para não ficar cego. Até hoje, quando a gente vê uma toupeira, repara nos olhos fechadinhos e pensa que ela está dormindo.

Andando até o outro lado do mundo, a Toupeira finalmente achou o sol. Pegou um pedacinho, rápido como quem furta, embrulhou na cauda peluda e tomou o caminho de casa.

Mas a viagem de volta era longa e o pedacinho de sol era muito quente para a pobre Toupeira carregar. O solzinho queimou todo o pelo da cauda dela, que caiu no chão. Por isso é que hoje, quando a gente vê uma toupeira, repara no rabo pelado que ela tem.

-- A Toupeira tentou e fracassou -- disseram os bichos. -- Nunca mais teremos luz!

-- Eu vou tentar -- disse o Corvo. -- Talvez essa viagem seja para quem tem asas. O Corvo voou para o leste e chegou ao sol. Deu um mergulho na luz e arrancou um pedacinho com as garras afiadas.

"A Toupeira tentou trazer o sol na cauda e não deu certo", pensou o Corvo. "Vou levar a luz na cabeça".

O Corvo pôs o pedacinho de sol na cabeça e tomou o rumo de casa, mas o sol era quente demais e queimou as penas da cabeça dele.

O Corvo ficou tonto e começou a voar em círculos, até que o pedacinho de sol caiu. É por isso que is corvos não têm penas no alto da cabeça e estão sempre voando em círculos.

-- Agora não tem mais jeito -- lamentaram os animais. -- A Toupeira tentou; o Corvo tentou, e ninguém conseguiu.

Podemos tentar mais uma vez -- disse uma vozinha sumida. -- Dessa vez eu vou. -- Quem? -- perguntaram os bichos. -- Quem falou?

-- Eu, a Velha Aranha. Sei que sou muito pequena, muito lenta, mas talvez eu consiga.

Antes de partir, a Velha Aranha pegou um punhado de argila e, com as oito mãos, fez um potinho.

-- A Toupeira e o Corvo não tinham onde trazer o sol -- disse ela. -- Vou levar este potinho.

Depois teceu um fio e prendeu numa pedra, dizendo:

-- A Toupeira e o Corvo ficaram cegos com a luz do sol no caminho do leste, desenrolando o fio à medida que andava. Quando chegou ao sol, pegou um pedacinho e colocou no potinho de barro. Brilhava tanto que ela mal enxergava, mas, segurando o fio estendido, pegou o caminho de casa.

A Velha Aranha viajou toda iluminada, parecendo o próprio sol. Até hoje a teia brilha como se guardasse a luz do sol.

Quando afinal chegou em casa, todos os bichos puderam ver o mundo pela primeira vez. Olharam para a Aranha, tão pequenininha, imaginando como ela pudera faer a viagem sozinha. Quando viram o potinho de barro com o pedacinho de sol dentro, aprenderam a fazer potes de argila e pôr ao sol para secar.

Mas a Velha Aranha também sofreu com o sol. Por isso é que até hoje ela tece a teia nas primeiras horas da manhã, antes de o sol esquentar.

(William John Bennet)

pergunta:

05) Desses fenômenos, qual seria o principal no contexto da lenda?

resposta:

[esta na foto]

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