texto cm administrar meu dinheiro, 60 linhas
Soluções para a tarefa
Resposta:
1. Saia do vermelho
O primeiro passo para começar a organizar a vida financeira e administrar o seu dinheiro de maneira correta é livrar-se das dívidas. Despesas com cartões de crédito, cheque especial e empréstimos consignados devem ser evitadas a todo custo, já que os juros cobrados pelas instituições financeiras são muito altos.
Para fugir do endividamento, tenha objetivos claros e definidos em mente. Pense no que você gostaria de conquistar nos próximos anos. A casa própria? Uma viagem dos sonhos? Então comece a resistir à tentação de fazer novas dívidas.
A dica de ouro é buscar a quitação das dívidas o mais rápido possível. Para isso, analise suas contas e priorize o pagamento de débitos com juros maiores. Além disso, organize as despesas por ordem de prioridade: quais pendências envolvem serviços indispensáveis em sua vida e quais poderão ser cortadas sem trazer grandes prejuízos?
Especialistas em organização financeira recomendam que seus clientes poupem dinheiro para pagar o maior número de parcelas da dívida à vista e negociem as condições de pagamento mais vantajosas.
2. Tenha uma reserva financeira
A reserva financeira, também conhecida como reserva de emergência, é um montante poupado exclusivamente para ser usado em situações emergenciais imprevisíveis, como doença, perda de emprego e obras urgentes.
Esse valor deve ser calculado como base nos seus gastos mensais. Dessa forma, uma boa reserva financeira deve conter o suficiente para cobrir de 6 a 12 meses de todas as suas despesas em situações normais.
O tamanho da poupança dependerá de seus gastos e do risco financeiro de sua profissão ou ocupação. Por exemplo, se você é profissional autônomo ou está começando um negócio, é preciso prever crises e dificuldades financeiras e, por isso, sua reserva de emergência deverá ser mais robusta.
3. Seja cauteloso
Que atire a primeira pedra quem nunca comprou alguma coisa da qual não precisava por impulso! O apelo consumista faz com que sejamos influenciados, o tempo todo, a comprar itens completamente supérfluos e de pouca durabilidade. Supermercados, lojas e shopping centers são estruturados para que os consumidores comprem de maneira irrefletida.
Para não cair nessa armadilha, jamais compre sem antes pensar bastante. Faça um exame de consciência e pergunte a si mesmo:
Estou realmente precisando disso?
Vou contrair novas dívidas ao comprar esse produto?
O custo-benefício da marca vale a pena? Há outras opções mais baratas?
Posso reaproveitar algum objeto que já tenho para atingir os mesmos resultados?
Caso chegue à conclusão de que realmente a aquisição do produto ou a contratação do serviço é necessária, não deixe de pesquisar preços e, se possível, pedir descontos e optar pelo pagamento à vista.
4. Gaste menos do que você ganha
Por mais óbvia que essa lição pareça, ela não é observada pela maioria das famílias brasileiras. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009 realizada pelo IBGE, 68,4% dos lares brasileiros apresentam despesas mensais superiores aos rendimentos da família.
Segundo essa mesma pesquisa, um dos principais motivos que levam às pessoas a gastarem mais do que ganham é o desejo de viverem em um padrão de vida incompatível com o que seus rendimentos sustentam. O anseio por status e pelas aparências que objetos caros parecem proporcionar fazem com que as dívidas familiares acabem virando uma verdadeira bola de neve.
Assim, antes de investir seus recursos na compra de um carro de luxo ou em um apartamento na praia, por exemplo, observe se os gastos com esses itens não prejudicarão o seu orçamento do mês de forma desproporcional. Lembre-se de que o seu salário deverá dar conta de inúmeras despesas, e esses luxos são completamente dispensáveis.
5. Trace metas e objetivos financeiros
Administrar o seu dinheiro de maneira eficiente poderá ser uma tarefa extremamente penosa se você não tiver motivação para isso. Afinal, somos incentivados a viver apenas o presente, comprando e consumindo objetos que nos possibilitem prazeres momentâneos.
Entretanto, para conquistar sonhos maiores e desfrutar de certa tranquilidade financeira, é preciso abrir mão de algumas futilidades e focar os propósitos do futuro. Somente com objetivos e metas bem definidas será possível economizar dinheiro e colher seus frutos.
Para isso, comece escrevendo em uma folha de papel o que você deseja conquistar até o fim do ano, nos próximos 5 anos e daqui a 20 anos. Esses serão seus objetivos em curto, médio e longo prazo. Definidos os objetivos, comece a quantificá-los:
Quanto custará esse sonho?
Quais despesas supérfluas posso cortar para juntar mais recursos?
Ao realizar esse exercício, ficará mais fácil estabelecer um planejamento financeiro eficaz e evitar tentações consumistas. A tendência é que, antes de comprar algo, você reflita:
Esse objeto faz parte do meu objetivo?
Estarei mais longe de conquistar o meu sonho se eu gastar esse dinheiro agora?