Geografia, perguntado por Loconaderefri, 10 meses atrás

texto bem grande sobre indicadores de desenvolvimento brasileiro
com bibliografia

Soluções para a tarefa

Respondido por Lucas1234567880
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Como os sucessivos Relatórios do Desenvolvimento Humano têm demonstrado, regista se uma melhoria constante no plano do desenvolvimento humano para a maioria das pessoas na maioria dos países. Os avanços na tecnologia, educação e rendimentos constituem uma promessa sempre crescente de uma vida mais longa, mais saudável e mais segura.1 No cômputo geral, a globalização propiciou grandes progressos no desenvolvimento humano, sobretudo em muitos países do Sul. No entanto, também se vive hoje, em todo o mundo, um sentimento generalizado de precariedade - no que respeita aos meios de subsistência, à segurança pessoal, ao ambiente e à política mundial.2 As grandes conquistas em aspetos cruciais do desenvolvimento humano, como a saúde e a nutrição, rapidamente podem ser postas em causa por uma catástrofe natural ou uma grave crise económica. Os roubos e agressões podem deixar as pessoas debilitadas, física e psicologicamente. A corrupção e instituições públicas sem capacidade de resposta podem privar aqueles que carecem de ajuda, dos necessários recursos. As ameaças de índole política, as tensões entre comunidades, os conflitos violentos, a negligência perante a saúde pública, os danos ambientais, a criminalidade e a discriminação constituem, todos eles, fatores de agravamento da vulnerabilidade dos indivíduos e das comunidades. Conseguir um progresso real em matéria de desenvolvimento humano não passa, assim, unicamente por ampliar o leque de opções de escolha determinantes das pessoas e a sua capacidade de acederem à educação e à saúde e de desfrutarem de um nível de vida razoável e de uma sensação de segurança. Depende também do grau de solidez dessas conquistas e da existência de condições suficientes para um desenvolvimento humano sustentado. Um balanço dos progressos em matéria de desenvolvimento humano que não inclua a abordagem e avaliação da vulnerabilidade estará sempre incompleto. O conceito de vulnerabilidade é tradicionalmente utilizado para descrever a exposição ao risco e a gestão de risco, incluindo a prevenção de choques e a diversificação de ativos e fontes de receita.3 No presente Relatório faz-se uso de uma abordagem mais ampla, que realça a correlação estreita que existe entre a redução da vulnerabilidade e a o progresso no domínio do desenvolvimento humano. Introduzimos o conceito de vulnerabilidade humana para descrever situações de deterioração das capacidades e possibilidades de escolha dos indivíduos. Examinando a vulnerabilidade por um prisma de desenvolvimento humano, chama-se a atenção para o risco de deterioração futura das circunstâncias e das conquistas individuais, comunitárias e nacionais, e propomos políticas e outras medidas tendentes a prevenir ameaças e a reforçar o processo de desenvolvimento humano. Colocamos especial ênfase nos fatores sistémicos e persistentes de vulnerabilidade e questionamos os motivos que levam a que alguns indivíduos superem melhor do que outros a adversidade. Por exemplo, em quase toda a parte, as mulheres são mais vulneráveis do que os homens à insegurança pessoal. Indagamos também as causas estruturais que tornam algumas pessoas mais vulneráveis do que outras. As pessoas experimentam graus variáveis de insegurança e diferentes tipos de vulnerabilidade em diferentes fases do ciclo de vida. pobreza e privação extremas integram o núcleo dos mais vulneráveis. Apesar dos recentes progressos na redução da pobreza, mais de 2,2 milhões de pessoas continuam a viver em situação de pobreza multidimensional ou quase. Isto significa que mais de 15 por cento da população mundial permanece vulnerável à pobreza multidimensional. Por outro lado, quase 80 por cento da população global não dispõe de proteção social alargada.5 Cerca de 12 por cento (842 milhões) padecem de fome crónica,6 e quase metade dos trabalhadores — mais de 1,5 mil milhões—trabalha em regime de emprego precário ou informal.

Loconaderefri: muito obrigada
Loconaderefri: vc tem a bibliografia?
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