Texto base:
A prevalência mundial da obesidade infantil vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas, sendo caracterizada como uma verdadeira epidemia mundial. No Brasil, verifica-se nas últimas décadas um processo de transição nutricional, se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. A obesidade é um problema que afeta gente de todas as idades, a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016, e começa cada vez mais cedo. Estudos realizados em algumas cidades brasileiras mostram que entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.
A obesidade pediátrica representa o distúrbio crônico mais comum na infância, sendo particularmente prevalente em crianças pobres e de minorias. Cerca de 70% dos jovens obesos apresentam múltiplos fatores de risco para diabetes melito, colesterol elevado, hipertensão arterial, risco de distúrbios ósseos e articulares, além de problemas sociais e psicológicos, incluindo estigmatização e baixa autoestima. Parte dessa elevação no peso corporal está relacionada com o aumento de quase 300% observado entre 1977 e 1996 nos alimentos que as crianças consomem em restaurantes e redes de fast-food. O consumo de refrigerantes por parte dos jovens é responsável por 188 kcal extras diárias acima do aporte energético de crianças que não consomem essas bebidas. A adiposidade excessiva na juventude representa um risco para a saúde dos adultos ainda maior que a obesidade que começa na vida adulta. Crianças e adolescentes com sobrepeso, independentemente do peso corporal final quando adultos, correm maior risco de uma ampla gama de enfermidades quando adultos do que os adolescentes com peso normal (McArdle, Katch e Katch, 2016).
Atividade Avaliativa
Diante do contexto apresentado acima, como os conhecimentos sobre Fisiologia do Exercício – que envolvem respostas agudas e crônicas sobre o funcionamento dos sistemas fisiológicos com o exercício físico e adaptações fisiológicas para saúde – podem contribuir para que as aulas de Educação Física escolar sejam mais efetivas no auxílio da resolução desse problema?
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A obesidade infantil é um problema bastante grave que pode levar à um adoecimento da população adulta e idosa ao longo do tempo. Por esse motivo, é necessário haver um desenvolvimento adequado no que se diz respeito ao tratamento da obesidade infantil.
Assim, o desenvolvimento adequado se dá através da prática de exercícios físicos diários com a educação física, bem como através de uma educação alimentar adequada , o que é bastante desejado.
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