Português, perguntado por Richard2424, 1 ano atrás

Texto argumentarivo sobre a chuva em São Paulo

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Respondido por fernanda4455677
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Resposta:

Um ano após o deslizamento de terras que matou cerca de 50 pessoas em Angra dos Reis, o Estado do Rio de Janeiro voltou a sofrer as consequências das fortes chuvas de verão. Neste ano, foram mais de 700 mortes na região serrana, motivo de comoção nacional. A Austrália também foi tomada por fenômeno semelhante, mas lá a enchente, que deixou mais de 3,5 mil desalojados, matou apenas cerca de 30 pessoas. A comparação entre o que ocorreu nos dois lugares dá o que pensar, principalmente quando se leva em conta que, segundo muitas previsões, há mudanças climáticas em curso e o volume de chuvas pode aumentar gradativamente ao longo do século. A questão é se o homem está totalmente à mercê das forças naturais e nada pode fazer diante da fúria da natureza ou se existem formas de prevenir os desastres e proteger-se deles. Na sua opinião, deve-se culpar somente o excesso de chuvas pelas catástrofes que atingiram diversas cidades brasileiras neste ano?

Explicação:

Mudança climática e ação contra enchentes

O aumento da incidência de chuvas em consequência das mudanças climáticas globais não pode servir de desculpa para os governos não agirem para evitar enchentes, na avaliação de Debarati Guha-Sapir, diretora do Cred (Centro de Pesquisas sobre a Epidemiologia de Desastres), de Bruxelas, na Bélgica. (...) "Dizer que o problema é consequência das mudanças climáticas é fugir da responsabilidade, é desculpa dos governos para não fazer nada para resolver o problema", critica Guha-Sapir, que é também professora de Saúde Pública da Universidade de Louvain. (...) Segundo ela (Guha-Sapir), as consequências das inundações são agravadas pela urbanização caótica, pelas altas concentrações demográficas e pela falta de atuação do poder público. (...) Para a especialista, questões como infraestrutura, ocupação urbana, desenvolvimento das instituições públicas e nível de pobreza e de educação ajudam a explicar a disparidade no número de vítimas entre as enchentes na Austrália e no Brasil.

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