Português, perguntado por guihsonso25pbeblr, 8 meses atrás

TEXTO

A catedral

Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.

E o sino canta em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os mus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.

E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:

"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.

E o sino geme em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"



Perguntas:


1. Que características simbolistas você encontra no poema?

   2. Sabendo que ebúrneo significa "liso como o marfim", explique o trajeto da "catedral" dos sonhos do eu-poético.

   3. Explique o significado do refrão em cada estrofe, considerando o verbo utilizado em cada um e a presença da palavra "lúgubre".

Soluções para a tarefa

Respondido por alineemattoss
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Resposta:

manda print por favorkkkkkkk


guihsonso25pbeblr: das perguntas??
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