Texto 3: O eco e a vida: um conto de paz
Certo dia os inimigos se encontraram em uma esquina da vida. Eram dois e viviam batendo de frente. Raiva, impasse e intriga.
O primeiro dobrou uma rua. O outro, curvou na que estava, deu uns poucos passos e pensou: — Não é possível que isso vá ficar assim... Não, não vou deixar barato. Deu meia volta e começou a seguir o outro, até que este saiu fora da cidade, que ficava entre árvores e montes, ladeada por serras. Queria pegá-lo só para que não houvesse testemunhas. E o outro gritou enraivecido:
— Ei, rapaz!
E o eco ecoou:
— Paz... Paz... Paz...
O primeiro olhou para traz com um sorriso nos lábios e outro no coração. Avistou, ao longe, aquele que lhe interveio e, querendo confirmar o que seus ouvidos ouviram, perguntou em tom ameno, coisa que há muito tempo não existia entre os dois.
— Tá falando comigo?
E o eco ecoou:
— Amigo... migo... migo...
E o outro, perdido naquilo que seria o seu elemento surpresa, respondeu brandamente e com certa comoção:
— Não, é que eu te vi agora há pouco e queria te perguntar...
E começaram a dialogar, como há muito tempo não faziam
3) No trecho “– Paz... Paz... Paz...”, as reticências foram usadas para *
Destacar o uso de uma expressão.
Demonstrar monotonia.
Indicar o prolongamento do som do eco.
Marcar a continuidade de uma ação.
Sugerir surpresa.
Soluções para a tarefa
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22
Explicação:
indicar o prologamento do som do eco
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4
Resposta: C) indicar o prolongamento do som do eco
Explicação:
5) No trecho “– Paz... Paz... Paz...” (ℓ. 10), as reticências foram usadas para
A) demonstrar monotonia.
B) destacar o uso de uma expressão.
C) indicar o prolongamento do som do eco.
D) marcar a continuidade de uma ação.
E) sugerir surpresa.
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