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Primeira de sua família a se graduar, astrônoma de Duque de Caxias consegue estágio na Nasa
Primeira de sua família a concluir uma graduação, a astrônoma Carolyne Santos de Oliveira, de 27 anos, conseguiu uma bolsa para aperfeiçoar seus estudos em um estágio na Nasa, a Agência Espacial Americana. Em entrevista ao G1, Carolyne, de 27 anos, que é mestranda na UFRJ, relatou uma trajetória de luta durante a vida acadêmica para conseguir a vaga.
Carolyne é moradora de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e está estudando em Greenbelt, no estado americano de Maryland, desde janeiro, quando conseguiu a bolsa de estudos. Na agência internacional, ela analisa as propriedades físicas e as aparências das galáxias.
Para mulheres que sonham com futuros que parecem impossíveis, a recém-chegada na Nasa aconselha: “Dediquem-se ao máximo a cada oportunidade que aparecer na frente, porque mesmo a menor delas pode te levar até mais perto do seu sonho e, quando você perceber, já vai ter chegado lá”.
A viagem da jovem foi financiada pela Capes, por meio do Programa Geral de Cooperação Internacional (PGCI). A mestranda recebeu as passagens de ida e volta e uma bolsa mensal de 1.700 dólares (R$ 6.681, na cotação mais recente).
O caminho de Carolyne até chegar ao mestrado em Astronomia na UFRJ foi longo. Ela foi bolsista em escolas particulares de Caxias durante o ensino médio e, apesar de estudar em uma universidade pública, a família teve que lutar para arcar com outros gastos gerados pela graduação.
“Desde o meu segundo ano de graduação até eu me formar eu recebi a bolsa auxílio que a universidade fornece para alunos de baixa renda. Com essa bolsa e com a bolsa de iniciação científica eu pagava pelas minhas passagens para ir e voltar da universidade e pelo curso de inglês”, contou Carolyne.
A mãe da astrônoma, Josenilde dos Santos, é autônoma e revende roupas e cosméticos. Ela falou sobre a dificuldade de dar uma boa educação à filha.“Era muito difícil manter ela no colégio particular. Tinha que fazer marmita e levar pra ela, porque a gente não tinha dinheiro pra almoçar fora. A gente ainda pagava aluguel. Foi muito sacrifício, muita luta”.
A estudante já passou pelos cursos de matemática e física até chegar em astronomia. Ao contar em casa da escolha do curso, a mãe não sabia o que fazia um astrônomo.
“A única pergunta que a minha mãe me fez foi se era isso mesmo que eu queria e se astronomia iria pagar as contas. Quando eu respondi que sim, ela me apoiou incondicionalmente”, disse a mestranda.
A astrônoma volta para o Brasil no início de maio e, quando terminar o mestrado, espera emendar em um doutorado. Para o futuro, Carolyne deseja ser professora universitária. “Como não existe a profissão de cientista no Brasil, nós trabalhamos como professores universitários.”
1)reflita um pouco sobre como se consegue uma bolsa em escolas particulares. Agora, indique uma outra dificuldade (que não esteje no texto) que Carolyne pode ter enfrentado durante a vida escolar.
2)como podemos relacionar os dois textos?
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Resposta:
Creio que por mais que ela soubesse falar inglês, deve ter encontrado outras dificuldades ao se mudar para os EUA por se tratar de um país com costumes distintos ao do Brasil
Mas a questão pede por uma dificuldade na vida escolar..
1- A dificuldade em mater um bem estar mental,por conta de estar sempre tão atarefada, com trabalhos da faculdades, com as tarefas de iniciação científica, curso de inglês, e a preocupação constante com recursos financeiros (mesmo recebendo a bolsa auxílio),são coisas que poderiam tê-la sobrecarregado as vezes
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