Texto 1:
Pretos, pardos e brancos deveriam ser tratados como iguais uma vez que são iguais. Mas, historicamente, a eles não foi dado o mesmo tratamento. Encarar, portanto, pessoas com níveis de direitos diferentes como iguais é manter o nosso bizarro status quo. Não basta cotas em universidades. Temos que avançar para reservas de vagas em cargos da administração pública, no sistema judiciário e em outras instâncias. Não eternamente, mas até conseguirmos corrigir o imenso fosso que separa brancos e negros.
Texto 2:
Apresentadas como maneira de reduzir as desigualdades sociais, as cotas raciais não contribuem para isso, ocultam uma realidade trágica e desviam as atenções dos desafios imensos e das urgências, sociais e educacionais, com os quais se defronta a nação. E, contudo, mesmo no universo menor dos jovens que têm a oportunidade de almejar o ensino superior de qualidade, as cotas raciais não promovem a igualdade, mas apenas acentuam desigualdades prévias ou produzem novas desigualdades.
A respeito da discussão sobre a instituição de cotas raciais nas universidades brasileiras, responda:
Há algum ponto em comum entre o argumento do Texto 1 e o argumento do Texto 2? Justifique sua resposta.
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Ambos os textos levam em consideração a ideia de que cotas não são o suficiente para solucionar um impasse histórico tão grande quanto esse. Há uma margem enorme de desigualdade, obviamente não seria concertada com apenas uma medida, a sociedade precisa cada vez mais implantar mais soluções para que traga de fato a igualdade.
Por tanto, a ideia principal dos textos são a mesma.
espero ter ajudado, bons estudos!
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