Filosofia, perguntado por felippehenry70, 11 meses atrás

TEXTO 1


O pastor Er, da Panfilia, é conduzido pela deusa até o Hades, o reino dos mortos. Ali, Er encontra as almas dos mortos serenamente contemplando as ideias. Devendo reencarnar-se, as almas serão levadas para escolher a nova vida que terão na Terra. São livres para escolher a nova vida terrena que desejam viver. Após a escolha, são conduzidas por uma planície onde correm as águas do rio Léthe (o esquecimento). As almas que escolheram uma vida de poder, riqueza, glória, fama ou uma vida de prazeres, bebem água em grande quantidade, o que as faz esquecer as ideias que contemplam. As almas dos que escolhem a sabedoria quase não bebem das águas e por isso, na vida terrena, poderão lembrar-se das ideias que contemplaram e alcançar, nesta vida, o conhecimento verdadeiro.


CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia 1. São Paulo: Companhia das Letras. p. 265. 2002.


TEXTO 2


Mas ó tu, terra de glória.

S'eu nunca vi tua essência,

Como me lembras na ausência?

Não me lembras na memória,

Senão na reminiscência



O Texto 1 trata do chamado mito de Er, exposto na obra do filósofo Platão. O Texto 2 é um trecho do poema “Sôbolos rios que vão”, de Luís de Camões. Neles, é compartilhada a concepção de que o conhecimento é


A) aquisição de informações inteiramente novas.


B)dependente dos sentidos, e não da contemplação.


C)fruto de estudos e de pesquisas experimentais.


D)lembrança ou reminiscência do que já se contemplou.


E)memória do que se experimentou pelos sentidos.


Soluções para a tarefa

Respondido por luccapicoli
14

Resposta:

alternativa D)

Explicação:

Respondido por simuladoangloo
0

Resposta:

Letra D - lembrança ou reminiscência do que já se contemplou.

Explicação:

Resposta Plurall: O mito do pastor Er ilustra a concepção platônica do conhecimento como reminiscência, pois indica que os homens que não bebem as águas do esquecimento são capazes de contemplar as ideias e atingir o conhecimento. No trecho do poema, Camões afirma que só é possível lembrar a “terra de glória” por causa da reminiscência, e não da memória do que se experimentou.

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