Texto 1
O apanhador de desperdícios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas [...]
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In: Revista Bula. Disponível em: . Acesso em: 4 abr. 2019. Fragmento.
Texto 2
Razão de ser
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
LEMINSKI, Paulo. Razão de ser. In: Revista Bula. Disponível em: . Acesso em: 4 abr. 2019.
Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos são semelhantes, pois
1.abordam a impaciência ao ter que justificar o motivo de escrever.
2.destacam as razões pelas quais os poetas escrevem seus textos.
3.mencionam o desejo de os poetas terem a capacidade de cantar.
4.pontuam a preferência dos poetas pela natureza em detrimento da tecnologia.
5.versam sobre a necessidade de os poetas escreverem quando se sentem mal
Soluções para a tarefa
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Resposta:
.....................................
pedrohenriquesuperhe:
o que tu ganha fazendo isso, so perde seu tempo
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