TEXTO 1.
Negro correndo?
É ladrão....
"Enquanto os negros
forem,como são, tratados
feito carne de segunda
em açougue de terceira, o Brasil jamais deixará de ser um poço de desigualdade e injustiça social"
André Petry. Veja, 26/01/2005
TEXTO 2.
O caso ficou praticamente restrito ao Rio Grande do Sul, mas é tão emblemático
que merecia ter atravessado as fronteiras
gaúchas. Foi assim: dois irmãos negros,
William e Cristian Flores, de 17 e 24 anos,
se encaminhavam ao local onde fariam o
vestibular para engenharia mecânica na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
em Porto Alegre. A uns dois quarteirões do
prédio, faltando poucos minutos para o
fechamento dos
portões,
os dois
resolveram correr para evitar um atraso.
No meio do caminho, foram detidos por
três policiais, com viatura e arma em
punho. Os irmãos, é claro, perderam a
prova do vestibular. E por que foram
imediatamente percebidos como suspeitos?
Racismo, ora.
Como consolo, talvez os dois
estivessem malvestidos, revelando um
suspeito contraste com o comum dos
vestibulandos? Errado. Vestiam-se como
qualquer garoto de classe média como eles
próprios, filhos que são de um engenheiro.
Quem sabe tenham sido parados pela
polícia apenas porque estavam correndo,
numa atitude que sugere uma fuga de
algum lugar? Errado. Cristian, o mais
velho conta que como já era tarde, havia"dois ou três" outros jovens correndo em
direção ao portão - com a significativa
todos
diferença de que eram
brancos. Sendo inequívoco que o racismo
motivou a abordagem policial, talvez
restasse o consolo geográfico de que isso
só acontece no Rio Grande do Sul, um
pedaço do país que os demais brasileiros
imaginam totalmente loiro e de olhos azuis
e, por isso mesmo, menos tolerante aos
negros e mestiços.
Errado, de novo.
O caso mais dramático de racismo e violência policial, essa conjunção da qual
51% dos negros brasileiros já foram
vítimas, contra apenas 15% dos brancos,
aconteceu em fevereiro do ano passado,
em São Paulo. O dentista Flávio Ferreira
Sant'Ana voltava do aeroporto, onde
embarcara sua namorada, quando foi
confundido com um assaltante. Morreu com
dois tiros disparados pelos policiais que o
abordaram e, depois da tragédia, tentaram
montar a farsa habitual: puseram uma
arma na mão da vítima para alegar que
resistira à prisão a tiros. (A cena é um vício
tão recorrente da parcela degenerada da
polícia que certamente deve colocar os brasileiros como o povo mais relativo á polícia no mundo (...) Flávio Sant'Ana foi assassinado na maior ,mais rica e mais cosmopolita cidade do país por racismo.
COM BASE NOS TEXTOS ACIMA,FAÇA UMA PESQUISA SOBRE O RACISMO NO BRASIL.
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Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
racismo preconceito com cor religião etc. No Brasil a 500 anos atrás existia a escravidão q em pleno século XXI tem rastros até hoje
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