História, perguntado por sofiamirandasje, 10 meses atrás

Texto 1 Na alta Idade Média, isto é, do século V ao XI, o trabalho é considerado uma penitência, uma consequência do pecado original. O mundo greco-romano, que separa os escravos trabalhadores e os mestres que se entregam ao otium, isto é, ao lazer e ao ócio [...], pesa sobre os comportamentos da sociedade feudal [...].LE GOFF, Jacques; TRUONG, Nicolas. Uma história do corpo na Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. p. 66.Texto 2 Um dos elementos componentes do espírito capitalista [...]: a conduta da vida racional fundada na ideia de profissão como vocação nasceu [...] da ascese cristã [conjunto de práticas tendo em vista um aperfeiçoamento espiritual]. [...] A ideia de que o trabalho profissional moderno traz em si o cunho da ascese também não é nova. [...] O puritano [calvinista] queria ser um profissional – nós devemos sê-lo.WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 164-165.Nos textos citados, os posicionamentos acerca do trabalho se opõem, pois *
1 ponto
a sociedade medieval foi influenciada pela mentalidade dos conquistadores romanos acerca do trabalho.
a concepção greco-romana de trabalho sofreu grandes e fortes influências da mentalidade judaico-cristã.
a nobreza medieval acreditava na visão do trabalho profissional como expressão do sucesso individual.
a cultura medieval enxergava o trabalho como penitência em virtude da propagação das ideias puritanas.
) a moral calvinista acreditava que o trabalho contribuía para a santificação do homem, por aproximá-lo do Criador.

Soluções para a tarefa

Respondido por gihcarosi
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Resposta:

E

Explicação:

A moral calvinista valorizava o trabalho por entender que o mesmo contribuía para o processo de santificação e aproximação do homem com Deus. O sociólogo alemão Max Weber estabelece essa relação em sua obra A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. Tal pensamento se contrapõe à visão medieval, expressa no primeiro texto, que enxerga o trabalho como uma forma de penitência, uma consequência do pecado original.

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