Texto 1
A reflexão de Gerd Bornheim sobre o teatro destoa completamente da que vinha sendo feita por meio da crítica cotidiana publicada em jornais e de panorâmicas histórias nacionais do teatro.
Primeiro, ele nunca busca explicar o teatro por seus condicionamentos nacionais ou por sua inserção em uma determinada tradição local. Segundo, procura apreender o fenômeno teatral a partir de seus problemas estéticos, numa vertente que privilegia suas dimensões filosófica, histórica e formal, desconsiderando ou colocando em segundo plano os condicionamentos psicológicos e sociológicos. Por fim, Bornheim procura compreender a história do teatro a partir dos dilemas e questões enfrentados pela encenação teatral no presente. É a cena contemporânea que lhe permite interpretar o conjunto histórico do teatro, ao contrário da premissa que orienta, em regra, a conformação dos panoramas nacionais.
Nesse sentido, pode-se dizer que sua reflexão adota como ponto de partida a especificidade do teatro contemporâneo. O traço mais característico da cena teatral hoje talvez seja uma visível ausência de unidade formal. Enquanto no teatro elisabetano, por exemplo, havia uma convergência – seja entre dramaturgia, resolução de problemas técnicos e artísticos, e relação do espetáculo com o público; seja entre dramaturgo, diretor, cenógrafo e atores –, atualmente assiste-se a uma pluralidade de experiências, de estilos e de universos justapostos e separados.
Ricardo Musse. O teatro contemporâneo, segundo Gerd Bornheim. Disponível em Acesso 6 set. 2015 (adaptado).
Texto 2
Para lograr sua finalidade de despertar o terror e a piedade, a tragédia deveria, segundo Aristóteles, seguir alguns preceitos que foram por ele descritos a partir da observação empírica da tradição do teatro grego.
Dentre esses preceitos, os mais importantes na Poética são a boa constituição do mito; o respeito à unidade de ação, mas também à unidade de tempo e à de espaço; a atenção à ordem de fatos e de falas; a verossimilhança.
Jussara Gomes da Silva de Freitas. Sobre a teoria dos gêneros dramáticos, segundo Diderot, e sua aproximação da Poética de Aristóteles. Disponível em Acesso 6 set. 2015 (adaptado).
1- A partir de seus estudos das aulas-texto 20, 21, 22 e 23, além das VAs 9 e 12 de Introdução aos Estudos Literários e da leitura dos dois excertos acima, redija um texto de, no máximo, 15 linhas, apresentando a principal diferença entre a concepção de teatro na contemporaneidade e nas épocas anteriores.
Atenção à coesão textual, à coerência (progressão do texto), e à norma culta da língua portuguesa.
Soluções para a tarefa
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nao sei a resposta, se não te responderm procure no gloogle há outra forma mais resumida de responder essa pergunta!
alecalixtinho:
Já encontrei a resposta, mas não posso garantir se está correta...segue abaixo a minha resposta baseada nos textos da plataforma .
(continuação na próxima)
Já no Humanismo, o teatro segue um novo caminho, centrado agora no homem humano, e não mais no semi Deus da Grécia.
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