Question

Texto 1

“(...) a finalidade da vida política era a justiça na comunidade. A noção de justiça fora, inicialmente, elaborada em termos míticos, a partir de três figuras principais: themis, a lei divina que institui a ordem do Universo; cosmos, a ordem universal estabelecida pela lei divina; e dike, a justiça entre as coisas e entre os homens, no respeito às leis divinas e à ordem cósmica. Pouco a pouco, a noção de dike torna-se a regra natural para a ação das coisas e dos homens e o critério para julgá-las”.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2012. p. 444

Texto 2

“(...) a polis nasce por convenção entre os seres humanos quando percebem que lhes é mais útil a vida em comum do que em isolamento. Convencionam regras de convivência que se tornam leis, nomos. A justiça é o consenso quanto às leis e a finalidade da política é criar e preservar esse consenso”. (CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012. p. 444).

Texto 3: “A finalidade da política era a justiça entendida como concórdia, conseguida na discussão pública de opiniões e interesses contrários. O debate dos opostos, a exposição persuasiva dos argumentos antagônicos, deviam levar à vitória do interesse mais bem argumentado, aprovado pelo voto da maioria”. (CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2012. p. 444).

Escolha a alternativa que apresenta na sequência correta à quem se devem tais explicações:



Alternativas:

a)
Gregos – sofistas – sofistas.

b)
Gregos – sofistas – gregos.

c)
Sofistas – sofistas – gregos.

d)
Gregos – gregos – gregos.

e)
Sofistas – gregos – gregos.

Answer 1

Resposta:

Alternativa a.

Explicação:

O texto 1 fala sobre os gregos, que, por suas características próprias e pelo desenrolar dos eventos históricos são a base do modelo ocidental de política e de organização da justiça.

O texto 2 fala sobre os sofistas, que rejeitam a ideia de uma fundamentação metafísica, superior, para a verdade, afirmando que tudo é convenção, convencimento e discurso.

O texto 3 fala também sobre os sofistas, que viam a justiça como uma forma de exercício da retórica e a verdade como idêntica ao convencimento.