Text: HUMAN THOUGHT
What separates humans from animals? The more we research animal intelligence and behavior, the more we see that we are not so different.
At one time, communication was thought to be the main differentiator, but research into chimpanzees, dolphins and even prairie dogs has found that these animals are also capable of complex communication.
The use of tools was also once thought to be a main difference, but that too has been proven wrong. Chimps use sticks and rocks to find and eat food. Dolphins trap fish by making rings of mud. Even crows use their environment intelligently as a tool.
In Tokyo, crows use the flow of city traffic as a nutcracker. They purposely drop nuts onto the street, so that the passing cars will crack the nuts. They then wait for the traffic lights to turn red and collect their ready-to-eat food.
One area where humans do appear to be unique is our ability for higher thought. As far as we know, only humans have the ability to think about the past and imagine the future. This ability allows us to plan and improvise like no other species. That being said, thought is not something we always enjoy.
In fact, according to recent research, many people find thinking unpleasant. In one study, people were put in an empty room with just a table and chair and told to think about anything they wanted for between 6 and 15 minutes.
Afterwards, they were asked to rate how much they enjoyed the experience and most of them rated it negatively.
The researchers believe that we have become so used to constant stimulation, that when we are left alone with no TVs, no cell phones, nothing to write with or read, and not even a window to look out of, we quickly become uncomfortable.
In a second experiment, people were put in the same distraction-free room, and again told to think of anything they wanted, but this time they were given one possible distraction. They were left with a battery that they could use to shock themselves and many of them did.
Surprisingly, two thirds of the men and a quarter of the women preferred mild physical pain to being alone with their thoughts. One man strangely shocked himself 190 times over the short time period.
What would you choose if left alone with your thoughts and a battery? Do you think the human species is becoming addicted to distraction and constant stimulation?
VOCABULARY
differentiator: a point of difference between two things. improvise: create or do something spontaneously.
stimulation: an action or thing that causes someone to become interested or excited.
Soluções para a tarefa
Resposta:O que separa o ser humano dos animais? Quanto mais investigamos a inteligência e o comportamento dos animais, mais vemos que não somos tão diferentes.
Em tempos, pensava-se que a comunicação era o principal diferenciador, mas a investigação sobre chimpanzés, golfinhos e até cães da pradaria descobriu que estes animais também são capazes de uma comunicação complexa.
Em tempos pensou-se também que a utilização de ferramentas era a principal diferença, mas também isso se revelou errado. Os chimpanzés utilizam paus e pedras para encontrar e comer alimentos. Os golfinhos apanham os peixes fazendo anéis de lama. Até os corvos utilizam o seu ambiente de forma inteligente como ferramenta.
Em Tóquio, os corvos utilizam o fluxo do tráfego da cidade como um quebra-nozes. Deixam cair nozes na rua de propósito, para que os carros que passam rachem as nozes. Depois esperam que os semáforos fiquem vermelhos e recolhem a sua comida pronta a comer.
Uma área onde os seres humanos parecem ser únicos é a nossa capacidade de pensar mais alto. Tanto quanto sabemos, só os humanos têm a capacidade de pensar sobre o passado e imaginar o futuro. Esta capacidade permite-nos planear e improvisar como nenhuma outra espécie. Dito isto, o pensamento não é algo de que gostemos sempre.
De facto, de acordo com pesquisas recentes, muitas pessoas acham o pensamento desagradável. Num estudo, as pessoas foram colocadas numa sala vazia com apenas uma mesa e uma cadeira e disseram para pensar em tudo o que quisessem durante entre 6 e 15 minutos.
Posteriormente, foi-lhes pedido que avaliassem o quanto apreciaram a experiência e a maioria classificou-a de forma negativa.
Os investigadores acreditam que nos habituámos tanto ao estímulo constante, que quando ficamos sozinhos sem televisão, sem telemóveis, sem nada para escrever ou ler, e nem sequer uma janela para olhar para fora, rapidamente nos sentimos desconfortáveis.
Numa segunda experiência, as pessoas foram colocadas na mesma sala livre de distracções, e mais uma vez disseram-lhes para pensar em qualquer coisa que quisessem, mas desta vez foi-lhes dada uma possível distracção. Ficaram com uma bateria que podiam usar para se chocarem a si próprias, e muitos deles chocaram.
Surpreendentemente, dois terços dos homens e um quarto das mulheres preferiram uma dor física leve a ficarem sozinhos com os seus pensamentos. Um homem chocou-se estranhamente 190 vezes durante o curto período de tempo.
O que escolheria se fosse deixado sozinho com os seus pensamentos e com uma bateria? Acha que a espécie humana se está a tornar viciada em distracção e estimulação constante?
Explicação: LEIA A TRADUÇÃO E FORMULE SUA RESPOSTA.