Matemática, perguntado por mariaeduardasilva989, 6 meses atrás

f(x)=-\frac{-x^{4} }{4}+\frac{5x^{2} }{3}-2x^{2}

c) Os extremos locais (máximos e mínimos);
d) Os pontos de inflexão

Soluções para a tarefa

Respondido por Vicktoras
4

Por meio dos cálculos desenvolvidos, chegamos aos valores procurados, que estão listados logo abaixo no seu respectivo item.

Explicação

Temos a seguinte função:

 \:\:\:\:\:\:\:\:\:\:\:\:\:\bf f(x) =  -  \frac{x {}^{4} }{4}  +  \frac{5x {}^{3} }{3}  -  2x {}^{2}  \\ .

A partir desta expressão, o enunciado nos faz duas perguntas, sendo elas:

  • c) Os extremos locais (máximos e mínimos):

Para a determinação dos extremos, vamos utilizar o teste da derivada primeira que busca encontrar candidatos a extremos locais, conhecidos como os pontos críticos da função, que é dado pelos valores que anulam a derivada primeira, e o teste da derivada segunda utiliza os pontos críticos da derivada primeira para determinar se são máximos locais ou mínimos locais.

Seguindo os passos do texto acima:

f'(x)= \left(  -  \frac{x {}^{4} }{4}  +  \frac{5x {}^{3} }{3}  -  2x {}^{2}  \right) ' \\ \\ f'(x)  =  - 4. \frac{x {}^{4} }{4}  +  \frac{5x {}^{3} }{3}  - 2.2x\\   \\f'(x)  =  - x {}^{3}  + 5x {}^{2}  - 4x

Como os pontos críticos são valores que anulam a derivada primeira, f'(x) = 0 . Logo:

 \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \: \:\:  \: - x {}^{3}  + 5x {}^{2}  - 4   = 0

Vanos usar a fatoração para resolver esta equação do terceiro grau.

0  =  - x {}^{3}   +  5x {}^{2}  - 4x \:  \:  \:   \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \: \\  0 =  - x.(x {}^{2}   -  5x  + 4)  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:    \:  \:  \:  \:  \: \\ 0 =  - x.(x^{2}  + ( - 1  -  4)x  +  4) \\ 0 =  - x.(x^{2}   -  x  -  4x  +  4) \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:   \\ 0 =  - x.(x(x  -  1)  -  4(x  -  1))  \\ 0 =  - x.(x - 1).(x - 4) \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:

Pelo anulamento de produto ficamos com:

(1)   \begin{cases} -x = 0 \\ x = 0 \end{cases} \:  \: (2)  \begin{cases} x - 1 = 0 \\ x = 1 \end{cases}  \:  \: (3) \begin{cases} x - 4 = 0 \\ x = 4 \end{cases}

Podemos então concluir que os pontos críticos da função f(x) são  \bf x = 0,\:x = 1 \:e\:x=4.

A aplicação dos pontos críticos na derivada segunda dá-se através da substituição dos pontos na expressão da segunda derivada da função em que se quer encontrar os extremos. Com base nos resultados, julgamos se é máximo ou mínimo através de:  \begin{cases} \bf f''(x) > 0 \:  \to \:  m \acute{i}nimo \\ \bf f''(x) < 0 \:  \to \: m \acute{a}ximo\end{cases}.

Partindo desta ideia do texto, vamos derivar a expressão mais uma vez.

f''(x) =  \left(  -  x {}^{3}   + 5x {}^{2}   - 4x\right)' \\ f''(x) =  - 3x {}^{2}  + 10x - 4 \:  \:  \:  \:  \:

Agora é só substituir os pontos críticos e observar o sinal do resultado obtido.

x = 0,1,4 \begin{cases}  - 3.0 {}^{2}  + 10.0 - 4 =  - 4 < 0 \\   - 3.1 {}^{2}  + 10.1 - 4 = 3 > 0 \\  - 3.4 {}^{2}  + 10.4 - 3 =  - 11 < 0 \end{cases} \\

Observando os resultados obtidos, podemos ver que no ponto em que x = 0, a função possui um ponto de máximo, já que f"(x) < 0, em x = 1, a função possui um ponto de mínimo, dado que f"(x) > 0 e em x = 4 ela possui outro ponto de máximo, em virtude de f"(x) < 0.

  • d) Os pontos de inflexão:

O ponto de inflexão é basicamente um "separador", isto é, ele marca onde há a mudança de sinal de uma função. Para determiná-lo, devemos primeiro analisar a concavidade da função nos intervalos, considerando que \begin{cases} \bf f''(x) &lt; 0\to concavidade \:  p/ baixo \\  \bf f''(x) &gt;0\to concavidade  \: p/ cima\end{cases}\\.

  • Desigualdades:

Para analisar a concavidade devemos usar a derivada segunda e analisar quando ela é maior e menor que 0. Como já derivamos anteriormente, temos apenas que analisá-la.

I) - 3x {}^{2}  + 10x - 4 &gt; 0 \:   \\II) - 3x {}^{2}  + 10x - 4 &lt; 0

Para resolver uma inequação do segundo grau, devemos primeiro resolver a equação do segundo grau associada a ela.

 \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:  \:    - 3 {x}^{2}  + 10x - 4 = 0  \\  \\ x =  \frac{ - 10 \pm \sqrt{52} }{ - 6}  \:  \to \:  \frac{ - 10 \pm 2 \sqrt{13} }{ - 6}   \\  \\ \begin{cases} x _{1} =   \large\frac{ - 10  + 2 \sqrt{13} }{ - 6} =  \frac{5  -  \sqrt{13} }{3}   \\  \\ x _{2} =  \large \frac{ - 10 - 2 \sqrt{13} }{ - 6}  =  \frac{5 +  \sqrt{13} }{3}  \end{cases}

Tendo encontrado as raízes, vamos dispor cada uma delas em um gráfico simples (anexado na resposta) e analisar os intervalos que queremos. Pela imagem e pela tabela podemos concluir que os intervalos das concavidades são:

 \begin{cases} \bf concavidade \:  p/ baixo  \:  \to \:  \large x &lt; \frac{5-\sqrt{13}}{3}\\  \\   \bf concavidade  \: p/ cima \:  \to \:  \large \frac{5-\sqrt{13}}{3} &lt; x  &lt; \frac{5 + \sqrt{13}}{3} \\ \\   \bf concavidade \:  p/ baixo \:  \to  \large  x &gt;  \frac{5 + \sqrt{13}}{3} \end{cases}

Como eu havia dito, o ponto de inflexão é quando há a mudança de sinal na função, e como pode ser visto acima, a mudança ocorre nas raízes da parábola. Logo:

 \bf Pontos\:  de  \: inflex\tilde{a}o \to x = \frac{5 + \sqrt{13}}{3} \:  \: e \:  \: x  =  \frac{5-\sqrt{13}}{3} \\

Espero ter ajudado

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