Tese sobre politica......
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A política não é exercício de poder. A política deve ser definida por si mesma como um modo de atuação específico posto em ato por um sujeito próprio que depende de uma racionalidade própria. É a relação política que permite pensar ao sujeito político e não o contrário.
O próprio da política é a existência de um sujeito definido por sua participação nos contrários. A política é um tipo de ação paradoxal.
A política é uma ruptura específica da lógica do arkhé. De fato, ela não supõe simplesmente ruptura da distribuição “normal” de posições entre aquele que exerce um poder e aquele que o sofre, mas sim uma ruptura na ideia das disposições que se tornam “próprias” a essas posições.
A democracia não é um regime político. É, como ruptura da lógica da arkhé, ou seja, da antecipação do mandato em sua disposição, o regime mesmo da política como forma de relação que define um sujeito específico.
O povo que é o sujeito da democracia, portanto o sujeito matriz da política, não é a coleção de membros de uma comunidade ou a classe trabalhadora da população. É a parte suplementar em relação a qualquer conta das partes de uma população, que permite identificar em relação ao todo da comunidade a conta dos incontados.
Se a política é o esboço de uma diferença que desaparece com a distribuição das partes e das partes sociais, ocorre que sua existência não é de maneira nenhuma necessária, mas surge como um acidente sempre provisório na história das formas da dominação. O resultado é que o litígio político tem como objeto essencial a existência mesma da política.
A política se opõe especificamente a polícia.
A polícia é uma divisão do sensível (partilha do sensível) cujo princípio é a ausência de vazio e de suplemento. O trabalho essencial da política é a configuração de seu próprio espaço. É fazer ver o mundo dos sujeitos e suas operações. A essência da política é a manifestação do dissenso, como presença de dois mundos em um só.
Por mais que o próprio da filosofia política seja fundar a atuação política em um modo de ser próprio, o próprio da filosofia política é apagar o litígio constitutivo da política.
O fim da política e o retorno da política são duas maneiras complementares de anular a política na relação simples entre um estado do social e um estado do dispositivo estatal. O consenso é o nome vulgar desta anulação.
O próprio da política é a existência de um sujeito definido por sua participação nos contrários. A política é um tipo de ação paradoxal.
A política é uma ruptura específica da lógica do arkhé. De fato, ela não supõe simplesmente ruptura da distribuição “normal” de posições entre aquele que exerce um poder e aquele que o sofre, mas sim uma ruptura na ideia das disposições que se tornam “próprias” a essas posições.
A democracia não é um regime político. É, como ruptura da lógica da arkhé, ou seja, da antecipação do mandato em sua disposição, o regime mesmo da política como forma de relação que define um sujeito específico.
O povo que é o sujeito da democracia, portanto o sujeito matriz da política, não é a coleção de membros de uma comunidade ou a classe trabalhadora da população. É a parte suplementar em relação a qualquer conta das partes de uma população, que permite identificar em relação ao todo da comunidade a conta dos incontados.
Se a política é o esboço de uma diferença que desaparece com a distribuição das partes e das partes sociais, ocorre que sua existência não é de maneira nenhuma necessária, mas surge como um acidente sempre provisório na história das formas da dominação. O resultado é que o litígio político tem como objeto essencial a existência mesma da política.
A política se opõe especificamente a polícia.
A polícia é uma divisão do sensível (partilha do sensível) cujo princípio é a ausência de vazio e de suplemento. O trabalho essencial da política é a configuração de seu próprio espaço. É fazer ver o mundo dos sujeitos e suas operações. A essência da política é a manifestação do dissenso, como presença de dois mundos em um só.
Por mais que o próprio da filosofia política seja fundar a atuação política em um modo de ser próprio, o próprio da filosofia política é apagar o litígio constitutivo da política.
O fim da política e o retorno da política são duas maneiras complementares de anular a política na relação simples entre um estado do social e um estado do dispositivo estatal. O consenso é o nome vulgar desta anulação.
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