Português, perguntado por natielifatarel, 11 meses atrás

Termine o texto abaixo:

   Moça tão resguardada por seus pais não deveria ter ido à feira. Nem foi, embora muito o desejasse. Mas porque o desejava, convenceu a ama que a acompanhava a tomar uma rua em vez de outra para ir à igreja, e a rua que tomaram passava tão perto da feira que seus sons a percorriam como água e as cores todas da feira pareciam espelhar-se nas paredes claras.

     Foi dessa rua, olhando através do véu que lhe cobria metade do rosto, que a moça viu os saltimbancos em suas acrobacias. E foi nessa rua, recortada como uma silhueta em suas roupas escuras, o rosto meio coberto por véu, que o mais jovem dos saltimbancos, atrasado a caminho da feira, a viu.

        Era o mais jovem era o mais forte era o mais valente entre os onze irmãos. A partir daquele encontro porém, uma fraqueza que não conhecia deslizou para dentro do seu peito. À noite suspirava como se doente.

         - Que tens?  -  perguntaram-lhe os irmãos.

         - Não sei -  respondeu. E era verdade. Sabia apenas que a moça velada aparecia nos seus sonhos, e que parecia sonhar mesmo acordado porque mesmo acordado a tinha diante dos olhos.

         Àquela rua a moça não voltou mais. Mas ele a procurou em todas as outras ruas da cidade até vê-la passar, esperou diante da igreja até vê-la entrar, acompanhou-a ao longe até vê-la chegar em casa.

         Agora sorria, cantava, embora de repente largasse a comida no prato porque não nada mais lhe passava na garganta.

         - Que tens? – perguntaram-lhe os irmãos.

         - Acho, não sei... – respondeu ele abaixando a cabeça sobre o seu rubor – creio... que tenho amor.

         Na sua casa, a moça também sorria e cantava, largava de repente a comida no prato e se punha a chorar.

         - Tenho... sim... com certeza tenho amor – respondeu à ama que lhe perguntou o que tinha.

         Mas nem a ama se alegrou, nem se alegraram os dez irmãos. Pois como alegrar-se com um amor que não podia ser?

         De fato, tanto riso tanto choro acabaram chamando a atenção do pai da moça que, vigilante e sem precisar perguntar, trancou-a no quarto mais alto da sua casa. Não era com um saltimbanco que havia de casar a filha criada com tanto esmero.

         Mas era com o saltimbanco que ela queria se casar.

         E o saltimbanco, ajudado por seus dez irmãos, começou a se preparar para chegar até ela.

          Afinal uma noite, lua nenhuma que os denunciasse, encaminharam-se os onze para a casa da moça. Seus pés calçados de feltro calavam-se sobre as pedras.

          O mais jovem era o mais forte, teria ele que sustentar os demais. Pernas abertas e firmes, cravou-se no chão bem debaixo da janela dela. O segundo irmão subiu para os seus ombros, estendeu a mão e o terceiro subiu. O quarto escalou os outros até subir nos ombros do terceiro. E, um por cima dos outros, foram se construindo como uma torre. Até que o último chegou ao topo.

          O último chegou ao topo, e o topo não chegou à altura da janela da moça. De cima a baixo os irmãos passaram-se a palavra. Os onze pareceram ondejar por um instante. Então o mais jovem e mais forte saiu de debaixo dos pés do seu irmão deixando-o suspenso no ar, e tomando a mão que este lhe estendeu subiu rapidamente por ele, galgando seus irmãos um a um.

           No alto, a janela se abriu

Soluções para a tarefa

Respondido por Liziamarcia
8

No alto ,a janela se abriu .


A moça apareceu ,viu o jovem que ela amava .

Ele estendeu a mão ,e a segurou firmemente.

E assim foi descendo pela " escada de irmãos" e ao chegar ao chão , todos partiram para o circo ,

É foram felizes para sempre

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