Terceira Carta
Adeus, mais uma vez! Escrevo-te estas cartas longas demais; não tenho suficiente respeito por ti, e disso te peço perdão. E ouso esperar que usarás de alguma indulgência para com uma pobre insensata que o não era, como muito bem sabes, antes de te amar.
Adeus! Parece-me que falo demais no estado deplorável em que me encontro. No entanto, do fundo do coração te agradeço o desespero que me causas, e detesto a tranquilidade em que vivi antes de te conhecer.
ALCOFORADO, M. In: Cartas portuguesas. Porto Alegre: L&PM, 1997.
O texto acima é tipicamente barroco, pois organiza as ideias de maneira a destacar
a) a ironia na referência ao conflito amoroso.
b) o reconhecimento da inutilidade do amor.
c) a expressão paradoxal dos sentimentos.
d) o uso da função conativa da linguagem.
e) a postura submissa da figura feminina.
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a) a ironia na referência ao conflito amoroso.
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