História, perguntado por adryelsantos467, 11 meses atrás


Teoria do Poder Descendente adotada na Idade
Média.​

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Respondido por EstudantePedagogo
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Resposta:

Importa chamar a atenção ainda para um outro aspecto: o problema do fundamento da autoridade. A maior parte dos debates a respeito dos poderes dos reis, do Papa e do Imperador girava em torno de uns poucos modelos de legitimação. Ullmann deu atenção especial a dois, por ele indicados como as teses do poder ascendente e do poder descendente (cf. ULLMANN, 1965, p. 12). Essas teses básicas apareciam, nas discussões, combinadas com outros critérios, como o da anterioridade histórica do governo secular ou do governo eclesiástico. As duas doutrinas básicas coexistiram, com predominância de uma ou de outra, segundo a época.

Explicação:

Essa doutrina do poder descendente, porém, teve mais de uma versão. Em rigor, a idéia de Deus como fonte do poder é funcional para qualquer das pretensões políticas em jogo na Idade Média, especialmente a partir do século XIII:

1) na versão tradicional, mais útil aos papas, o sucessor de São Pedro seria o transmissor da autoridade concedida por Deus. Esse é o sentido da sagração dos governantes seculares pelo Papa, como defendia Egídio Romano;

2) em uma versão alternativa, o poder seria concedido por Deus diretamente aos governantes. Essa doutrina será a base teológica do absolutismo nos séculos XVI e XVII, mas derivava, claramente, das pretensões dos imperadores: é, por exemplo, o argumento de Frederico II, entre outros, e

3) em uma terceira interpretação, o poder seria concedido por Deus ao povo e deste aos reis ou imperadores10. Essa doutrina, de inspiração tomista, foi retomada por autores do século XIV e reapareceu, nos séculos XVI e XVII, como uma das armas do clero contra os monarcas absolutos, depois da Reforma. Foi a noção sustentada, por exemplo, por autores como Bellarmino e Suarez e contestada por Filmer.

Respondido por darkzingamerpro
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Resposta:

Importa chamar a atenção ainda para um outro aspecto: o problema do fundamento da autoridade. A maior parte dos debates a respeito dos poderes dos reis, do Papa e do Imperador girava em torno de uns poucos modelos de legitimação

Explicação:

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