Tenho um trabalho de história para fazer, ele é sobre o período regencial. Os temas são:
Regência Provisória
Regência Tuna Permanente
Regência Una
Revolta dos Malês
Alguém pode me ajudar?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Dom Pedro I quando chegou no Brasil foi forçado a ter uma coisa que a Europa também tinha em seus impérios: o poder Legislativo, Executivo e Judiciário; mas Dom Pedro I criou o poder Moderador, que mandava nos outros três poderes. Continuando assim a mesma coisa da hierarquia.
Sendo assim, ele elaborou a Constituição Outorgada de 1824,onde ele dizia que caso ele morresse ou algo do gênero, iria ser substituído por seu herdeiro (também na falta de um poder executivo) e caso não houvesse um herdeiro, haveria uma regência provisória.
A regência provisória foi apenas para acalmar os ânimos dos brasileiros que queriam já instaurar uma república, enquanto Dom Pedro II, tinha apenas 5 anos de idade.
Tempo se passa e se reúnem na Assembleia Geral para decidir uma regência trina permanente, mas essa regência começou a dividir grupos sociais no Brasil (Conservadores e Liberais) conhecidos por direita e esquerda. Os conservadores apoiavam a volta do rei, já os liberais queriam um novo Brasil.
A elite agrária ficou sofrida, pois não queria ser prejudicada, então o Padre Diogo Feijó (ele tinha a Pasta da Justiça e criou a Guarda Nacional e era também da elite agrária), teve desavenças com um líder conservador/restaurador e queria enviá-los para a execução; tendo em vista que precisaria do apoio dos outros regentes e dos homens que o cercavam, seu pedido de execução foi negado e Feijó deixou de lado seu poder.
Com as revoltas estourando, os problemas aumentando e isso ameaçando a elite agrária, Diogo Feijó criou o Ato Adicional de 1834 para fazer a alteração necessária que garantisse os interesses dessa aristocracia e estabelecesse um governo centralizado - Uma Regência Una.
As principais modificações do Ato Adicional de 1834 foram: Criação das Assembleias Legislativas nas províncias; mudança de Regência Trina para Una, com o regente eleito por voto popular para mandato de 4 anos; extinção do Conselho de Estado e criação do Município Neutro (Rio de Janeiro), para servir de capital do Império; manutenção da vitaliciedade do Senado.
Essas decisões foram importantes para acalmar os segmentos da sociedade, inclusive a elite agrária que tinha a maioria no Senado brasileiro. A eleição para o regente no Brasil foi algo novo, e foi bastante utilizado o voto de cabresto (eleições fraudadas para privilegiar as elites aristocratas do Brasil), sendo em 1835, Diogo Feijó eleito regente uno do Brasil.
O regente uno teve grande oposição parlamentar, duas revoltas em extremos do País (Cabanagem no Pará, Farroupilha no Sul, dentre outras).
Seus problemas se deram aos Partido Progressista e Partido Regressista, renunciando em setembro de 1837 a favor de Pedro de Araújo Lima, que tinha a pasta do Império, substituto do regente.
A revolta dos Malês (1835) teve carácter populares e mais precisamente étnicas, sendo os principais líderes escravos ou ex-escravos.
Os Malês que que quer dizer escravos, não aceitando mais a exploração e miséria que viviam, se organizaram para combater o governo regencial brasileiro, sendo a única revolução liderada por negros e que defendeu o fim da escravidão, reivindicação ainda do período da Conjuração dos Alfaiates, em 1798.
Os objetivos centrais desde movimento eram libertar os negros que ainda estavam escravizados e gerar melhores condições de trabalho e vida para os libertos. Além disso os integrantes tinham a ideia de matar todos os brancos e mestiços que encontrassem pela frente. Seu movimento foi denunciado em 25 de janeiro, tendo antes o elemento-surpresa.
Os líderes foram condenados à morte; e os escravos, castigados e torturados.
Espero ter ajudado.