Português, perguntado por lukemundim, 8 meses atrás

TENHO ATE AMANHAAA

Leia com bastante atenção a matéria abaixo e em seguida responda às próximas questões:

TRABALHO INFANTIL CRESCE 26% EM SP DURANTE PANDEMIA, DIZ ESTUDO

SEGUNDO UNICEF, ENTRE MAIO E JULHO, MAIS CRIANÇAS TRABALHARAM EM MERCADOS, COMÉRCIOS E ATIVIDADES DOMÉSTICAS. JOVENS GRÁVIDAS PEDEM ITENS DE HIGIENE

Um estudo divulgado pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) na terça-feira (18) revelou que o número de crianças envolvidas em atividades laborais aumentou 26% entre os meses de maio e julho em São Paulo. “A pandemia piorou uma situação que já era frágil”, afirma Adriana Alvarenga, coordenadora da Unicef e especialista em políticas públicas.

Segundo ela, as crianças estão fora da escola que proporciona um espaço de aprendizagem e atenção, o que as deixa em situações ainda mais precarizadas. “Para muitas, o processo de aprendizagem pela internet não é possível por uma série de dificuldades”, afirma. “Além de estarem fora das escolas, estão distantes dos serviços de assistência social, das ações nas comunidades. Com isso, há uma piora nos indicadores de violência.”
O levantamento realizado com de 52.744 famílias vulneráveis de diferentes regiões de São Paulo, que recebem doações da instituição, revelou ainda que no conjunto dos domicílios em que mora pelo menos uma criança ou um adolescente, a incidência de trabalho infantil era de 17,5 por 1.000 antes da pandemia. Depois, aumentou para 21,2 por 1.000.

A maior parte dessas crianças, de acordo com a coordenadora do órgão, trabalha em atividades informais. “Elas ajudam em mercados, em comércios locais, nas ruas vendendo itens, fazendo malabares. Para as meninas, existe ainda o agravante do trabalho doméstico”, afirma. “Além dessas atividades, há formas extremas de trabalho, como atividades do tráfico de drogas e formas de exploração sexual.”
A especialista em políticas públicas afirma ainda que uma preocupação das equipes do órgão que fazem a entrega dos kits de higiene durante esse período é a percepção de famílias formadas por jovens. “Muitas adolescentes grávidas buscam itens de higiene. Daqui algum tempo vamos observar se há ou não um aumento da gravidez na adolescência”, afirma Adriana. “Nesse sentido, o Estado deve pensar políticas públicas para que essas mulheres possam ter rendas para sustentar essas famílias.”
O levantamento percebeu ainda que entre os responsáveis pelos domicílios a predominância é de mães. São 79,1% de mulheres chefes de família contra 10,7% homens, que têm entre 41 e 43 anos. De acordo com o estudo, as mulheres também são mais afetadas no âmbito socioeconômico em que estão inseridas: 44,7% já estavam desocupadas antes da pandemia, em comparação a 36,1% dos homens.

Ao todo, 30,4% das pessoas responsáveis pelos domicílios perderam o emprego por conta da pandemia; 15,7% continuavam trabalhando, mas ganhando menos; e apenas 10,9% dessas pessoas estavam trabalhando normalmente. Isto é, a pandemia também teve impacto no trabalho para 46% das famílias, em que a pessoa responsável perdeu o emprego ou está ganhando menos.

Esse conjunto de fatores impacta nos cuidados às crianças e adolescentes. “Percebemos também uma redução na vacinação por medo de ir até os postos de saúde”, diz Adriana. “O desafio desse momento é fazer as crianças voltarem a ser crianças e buscar alternativas para que as famílias não sejam obrigadas a empurrar essa parcela para o trabalho.”

Retire do texto as informações que aparecem no primeiro parágrafo da notícia, ou seja, no lide. Responda utilizando o seguinte esquema:
a. Onde?
b. Quando?
c. Quem apontou?
d. Por que?

Soluções para a tarefa

Respondido por mariolucaskobordeara
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Resposta:

A-São Paulo

B-terça-feira

C-coordenadora da Unicef

D-pq  as crianças estão fora da escola que proporciona um espaço de aprendizagem e atenção, o que as deixa em situações ainda mais precarizadas.

Explicação:

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