tenentismo e suas principais açoes realizdas pelos militares
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OO tenentismo foi o nome dado ao movimento político-militar, e à série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro no início da década de 1920 descontentes com a situação política do Brasil. Propunham reformas na estrutura de poder do país, entre as quais se destacam o fim do voto aberto (fim do voto de cabresto), instituição do voto secreto e a reforma na educação pública.
Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922, a Revolução de 1924 a Comuna de Manaus de 1924 e a Coluna Prestes. tenentismo passa a participar da Aliança Liberal em 1929, com exceção de Luís Carlos Prestes. A Aliança Liberal era formada pelos presidentes de Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba. A Aliança pregava a justiça trabalhista, o voto secreto e o voto feminino.
O tenentismo, em sua grande maioria, apoiou esse movimento e, depois da vitória e posse de Getúlio Vargas, vários tenentes tornaram-se interventores. Luís Carlos Prestes não apoiou o movimento de 1930, pois aderira ao comunismo em maio daquele ano. Siqueira Campos, que seria um dos líderes, falecera em acidente aéreo, também em 1930. Esse foi o caso de Juracy Magalhães na Bahia, Landri Sales no Piauí, Magalhães Almeida no Maranhão e Magalhães Barata no Pará, entre outros. O tenentismo continua presente na vida pública nacional, mas tem uma divisão nessa época: uma minoria acompanha Luís Carlos Prestes e, em 1937, em outra divisão no tenentismo, uma parte rompe com o Presidente Getúlio Vargas e passa para a oposição; é o caso de Juracy Magalhães, Juarez Távora e Eduardo Gomes, que se distanciam do poder. Alguns deles, como Newton de Andrade Cavalcanti e Ernesto Geisel, participaram da deposição de Getúlio Vargas em 1945.
Após a vitória da Revolução de 1930, quase todos os governos dos estados brasileiros foram entregues aos tenentes, e a incapacidade dos tenentes de governar depois que assumiram o poder nos estados foi assim comentada por João Cabanas, um dos chefe da Revolução de 1924 e revolucionário de 1930, no seu livro "Fariseus da Revolução" de 1932, em que escreveu sobre o tenente João Alberto Lins de Barros, que governou São Paulo, e os demais tenentes:
“João Alberto serve como exemplo: se, como militar, merece respeito, como homem público não faz jus ao menor elogio. Colocado, por inexplicáveis manobras e por circunstâncias ainda não esclarecidas, na chefia do mais importante estado do Brasil, revelou-se de uma extraordinária, de uma admirável incompetência, criando, em um só ano de governo, um dos mais trágicos confusionismos de que há memória na vida política do Brasil, dando também origem a um grave impasse econômico (déficit de 100.000 contos), e a mais profunda impopularidade contra a "Revolução de Outubro", e ter provocado no povo paulista, um estado de alma equívoco e perigoso. Nossa história não registra outro período de fracasso tão completo como o do "Tenentismo inexperiente"!”No texto acima, escrito em novembro de 1933, na frase ter provocado no povo paulista, um estado de alma equívoco e perigoso, o tenente João Cabanas praticamente prevê a eclosão da Revolução de 1932, ocorrida poucos meses após o livro ter sido escrito.
Consequências[editar | editar código-fonte]