Tendo em vista a pandemia da COVID 19 e as epidemias do início do século XX, relacione os contextos históricos da Primeira República e do Brasil atual, destacando o posicionamento do governo e da sociedade frente às medidas sanitárias como a higiene pública e a campanha de vacinação. Não esqueça de comentar a Revolta da Vacina.
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Resposta:
No começo do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, além de capital, era a maior cidade do Brasil, com uma população em torno de 800 mil habitantes. O crescimento urbano carioca aconteceu de maneira descontrolada no final do século XIX, sobretudo depois que a escravidão foi abolida e a economia cafeeira entrou em decadência naquele estado.
A grande quantidade de pessoas na cidade reforçou a habitação nas suas regiões centrais, mas, além disso, a cidade era entrada para milhares de imigrantes e tinha um porto importante em que centenas de embarcações atracavam. A concentração de pessoas em seus pequenos bairros e o fluxo de viajantes que passavam pela cidade permitiram que uma série de doenças ganhassem espaço nela.
A partir da segunda metade do século XIX, doenças como tuberculose, peste bubônica, febre amarela, cólera, varíola, entre outras, espalhavam-se frequentemente pela cidade, causando a morte de milhares de pessoas. No ano de 1891, por exemplo, o Rio de Janeiro tinha sofrido:
4454 óbitos causados por febre amarela;
3944 óbitos causados por varíola;
2235 óbitos causados por malária;
2373 óbitos causados por tuberculose.
Esses números repetiam-se ao longo dos anos e deixaram o Rio de Janeiro com fama de ser uma cidade “pestilenta”, o que afastava estrangeiros e produzia má impressão em relação ao Brasil internacionalmente. Ao longo do século XIX, médicos e especialistas debateram medidas sobre como resolver os problemas sanitários do Rio de Janeiro.
Muitos médicos acreditavam que os males da cidade eram causados pelos miasmas emitidos pelos pântanos nos arredores do Rio de Janeiro. Os miasmas eram basicamente, na visão da medicina da época, odores pútridos que rondavam os ares do Rio de Janeiro e contaminavam a população. A quantidade de residências coletivas e as ruas estreitas, além da geografia da cidade, impediam a circulação de ventos que reduziriam os efeitos desses odores