Tendo em vista a gramática normativa, em que a próclise é explicada pelo fato de o pronome oblíquo átono vir antecedido pelo pronome relativo, o qual funciona como palavra atrativa, explique didaticamente onde se encontra tal emprego no parágrafo abaixo:
"Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre [...]"
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Ótima questão, vamos lá!
A questão pede para se localizar no texto a ocorrência de próclise (quando o pronome oblíquo vem antes do verbo), no caso em que ela apareça depois do pronome relativo (que, qual, cujo, etc...);
Ora, o único caso em que isso acontece é na linha: "[...] para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre [...]". Repare que estamos diante de uma oração subordinada adjetiva explicativa, pois vem isolada por vírgulas. O "que" neste caso é o pronome relativo, e o "a" é o pronome oblíquo na forma de próclise, pois está sendo atraído para antes do verbo por causa do pronome relativo "que".
Espero ter ajudar, abraço!
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