Filosofia, perguntado por ericksoares316, 9 meses atrás

Tendo como base a Filosofia de Sêneca e a realidade do século XXI, redija um texto de 30 linhas abordando as seguintes questões:


• A função da Ética em todas as esferas da vida do indivíduo;

• Os verdadeiros amigos na vida de uma pessoa;

• A busca humana pela Felicidade;

• O Homem como um ser para Morte.​

Soluções para a tarefa

Respondido por fidelispedro14
345

Resposta:

      A filosofia Sêneca, vinda do estoicismo, é baseada numa ética rigorosa de acordo com a leis da natureza, assegurando que o universo é governado por uma razão universal divina Logos Divino. Para tanto, fica explícito que o ser humano deve basear todas suas decisões na ética universal, a fim de que possa seguir sempre um caminho racional, podendo adquirir sua felicidade pela dominação de seus desejos e paixões, por exemplo, o indivíduo ao escolher entre duas opções, deve escolher aquela que trará mais benefícios a todos, fazendo a escolha por meio da ética.

Além do mais, sabe-se que no século XXI as relações sociais tem ficado cada vez mais dependentes da globalização e de aparatos tecnológicos, o que deixa um dilema sobre o quão próximo estão essas relações. Isso posto, nota-se que hodiernamente, deve-se buscar amizades reais, as quais ajudem uns aos outros e estabeleça-se uma relação de confiança e apoio mútuo, que ajudem na tomada de decisões e garanta um bom convívio social.

Em outra análise, recorda-se que a filosofia sêneca também diz que a felicidade é encontrada na dominação do homem ante suas paixões. Por isso, nota-se como estão interligadas as decisões as quais temos que tomar para com nossa felicidade, visto que, no conceito estóico, toda a humanidade só pode atingir a felicidade universal caso todos busquem a racionalidade e a ética em suas deliberações, tornando-se um conceito quase utópico, mas não impossível de ser atingido.

Por fim das considerações, segundo Martin Heidegger devemos saber que a morte não é o fim de tudo, ela apenas se transforma para uma nova etapa sem dor e sofrimento. Para tanto, deve-se levar a morte não como o fim, mas sim como recomeço, uma nova chance de ser ético, justo e racional, seguindo a filosofia de Sêneca, um dos maiores filósofos da Roma antiga.

Explicação:

Não sei se está muito certo, enchi bastante linguiça pra dar 30 linhas, mas no Google Documentos deu com a forma Arial 14


pauloescola147: Pedrão, o mais brabo de itacity
pronomeneutro: fez a boa ✊
hyhy30: Kkkjkkk obrigadaaa
hyhy30: Kkkjkkk obrigadaaa
hyhy30: Kkkjkkk obrigadaaa
luanapop49: pedro textos
mateuseduardoalct14: pedro estudos
thaliciarodrigues: obrigada
Respondido por elamambretti
154

Para Sêneca, grande parte das pessoas ocupa o tempo da vida invejando e se corroendo com o destino e as boas ações dos outros, desprezando seu destino. Sem objetivos na vida, lançam-se por caminhos e propósitos levianos, encontrando e colhendo desgostos, frustrações e tristezas.

Os vícios e as paixões sufocam as pessoas. A maioria não possui, por sua própria escolha e pela estrutura ideológica e pragmática da sociedade, predisposição às reflexões profundas e, muito menos, vontade e capacidade de controlar os desejos, impulsos, paixões e conhecimentos básicos para buscarem o cuidado de si, como a finitude humana.

Buscam-se explicações, e, muitas vezes, soluções completas para os problemas pessoas, familiares, sociais e profissionais apelando para crenças sobrenaturais, superstições, magias e, principalmente, aos "milagres" oriundos da religião, das "curas divinas".

Diante disso, a pessoa não consegue encontrar um caminho seguro para viver e agir. Assim, sua personalidade torna-se muito confusa, indefinida, plural, vazia. E essa forma de viver gera apatia, ou seja, a falta de razão para viver, combinando com atitudes de insensibilidade e indiferença perante o outro, Deus, o mundo e até com ele mesmo. Parece que tudo se torna sem sabor e sentido.

Por mais que as novas catedrais da pós-modernidade, isto é, os shoppings centers, as vitrines de lojas, os hipermercados, os espetáculos esportivos, os shows da fé das seitas ou igrejas fundamentalistas, as telas de cinema, as novelas, o computador do futuro, com sua conectividade e interatividade, etc., procuram religar o homem ao sagrado-profano, ao mundo dos valores líquidos, passageiros e efêmeros, mais ele mergulha na estupidez, no vazio do ser e do existir.  

Bons estudos!


judithlsmiranda: belíssimo texto
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