Tempo-
Cronológico-( citar a página do livro para comprovar).No mínimo três passagens.
Psicológico- (citar a página do livro para comprovar).No mínimo três passagens.
livro o seminaristas página 65,63,29
Soluções para a tarefa
TEMPO CRONOLÓGICO
"De madrugada aos domingos, Eugênio acordava em sua cama ao som dos hinos sagrados, que o povo assistindo à missa matinal entoava na capela." (p. 12)
"Na tarde desse mesmo dia, na sala de visita de uma casa de sobrado das melhores da antiga Vila de Tamanduá, achava-se uma reunião de várias pessoas gradas e notáveis do lugar." (p. 63)
"No outro dia o padre Eugênio levantou-se com o espírito cheio de terrores e de vagas apreensões. Em companhia de seus pais, pôs-se a caminho para a vila triste e inquieto, como quem ia para um Getsêmani de provações, ou como quem marcha por um caminho estreito e escabroso flanqueado de abismos vertiginosos." (p. 65)
"Era já noite cerrada, o concurso das visitas ia se diminuindo, e na sala do
padre apenas se contaria meia dúzia de pessoas. Bateram à porta; alguém
procurava o Sr. padre Eugênio." (p. 65)
"A noite passou-a entregue às mais horríveis tribulações. Ora rezando com fervor, pedia aos céus forças para afrontar o embate da terrível tentação, que o assaltava, ora desalentado entregando-se ao delírio da paixão, chorava, rugia, blasfemava." (p. 70)
TEMPO PSICOLÓGICO
"Volvendo ao céu o pensamento nas asas da oração, nessas horas de êxtase e de místico recolhimento, por entre os coros de anjos que rodeavam o sólio estrelado da Rainha de todos os santos, ele entrevia o faceiro e mimoso rosto de Margarida, e adorava-a também." (p. 14)
"Ela lhe aparecia como a figura de um anjo, desenhando-se ao longe e sorrindo-lhe tristemente por entre as brumas melancólicas do horizonte pavoroso. A lembrança de Margarida era já em sua alma essa saudade meiga e maviosa, que nos espreme o coração, e dele faz borbotar lágrimas de fel e de sangue." (p. 15)
"Ajoelhado em oração e debruçado à beira do leito, Eugênio adormeceu, e viu-se em sonho transportado ao meio de um templo magnífico, inundado de esplendores, de perfumes e harmonias." (p. 57)
"— De que estou eu a tremer? — perguntava a si mesmo. — Margarida é casada... está morta para mim, e não pode senão recordar-me um passado, que foi de paixão e fogo na verdade, mas que há muito se acha sepultado debaixo de uma lápide de gelo... E mesmo que assim não fosse, serei eu tão fraco, tão indigno e vil, que ainda consinta aninhar-se debaixo destas vestes sagradas um sentimento ímpio e profano! Não é fugindo do inimigo, mas travando com ele, que o soldado se torna digno de cingir os louros da vitória. Se por fraco e pusilânime sou incapaz de combater, deveria nunca ter deixado a sombra do lar paterno, deveria nunca ter tomado estas sagradas insígnias de soldado da Cruz! Ânimo pois... — a coragem te dará força!... estas palavras de um grande santo, que muito mais do que eu sofreu e combateu por amor de Cristo sejam o meu talismã através dos perigos e tentações do século." (p. 65)
*As palavras sublinhadas comprovam o tempo cronológico e psicológico, respectivamente.