TEMÁTICA: Ayn Rand, filósofa do indivíduo e do livre arbítrio
“Muitas pessoas não são cegas, mas recusam-se a ver; não são ignorantes, mas recusam-se a saber. É o ato de
tirar o foco a mente para fugir da responsabilidade do discernimento. É como se fato de não pensar em algo o
fizesse desaparecer. O não pensar é um ato de aniquilamento, uma tentativa da apagar a realidade, de negar a
existência. Porém ‘A é igual a A’, a existência existe, a realidade não se deixa apagar, mas acaba apagando
aquele que deseja apagá-la. Quem se recusa a dizer ‘é’, se recusa a dizer ‘eu sou’. Quem não utiliza seu discernimento nega a si próprio. O homem que afirma ‘quem sou eu para saber’ está
afirmando ‘quem sou eu para ser, para existir, para viver”.
(RAND, Ayn, A Revolta de Atlas. São Paulo: Arqueiro, 2017.)
ATIVIDADE 1: Baseados neste texto da filósofa Ayn Rand, o que poderíamos considerar como poder ver,
mas recusar-se a enxergar?
ATIVIDADE 2: O que motivaria uma pessoa a recusar saber algo, mesmo não ignorando-o completamente?
ATIVIDADE 3: Do seu ponto de vista, em que medida a liberdade para pensar, ou para deixar de pensar,
determina a condição humana? E de que tipo de pensar deveríamos falar aqui?
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