Filosofia, perguntado por Usuário anônimo, 9 meses atrás

tema: valores. uma redação de 50 linhas. ​

Soluções para a tarefa

Respondido por LeandroBunes
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Resposta:

Mas cabe aqui uma reflexão: até onde é mero preconceito e até onde passa a ser ódio ou desprezo por orientações de cunho sexual? A exemplo do que certos sentimentos podem se transformar basta ver a motivação que os soldados nazistas tinham quando não hesitavam ao levar até a câmara de gás judeus e outras pessoas de cultura diferente. Devemos tomar cuidado ao analisar uma coisa e estarmos confiantes nessa ou naquela idéia.

Volto a dizer, concordo com você que tipificar muitas das vezes não é necessariamente uma boa saída. Isto por que não é criminalizando ou deixando de criminalizar alguma coisa que as pessoas se tornaram conscientes da essência de alguma idéia proposta pelo legislador. Basta analisar o comportamento das pessoas frente as proposições das Leis. Muitas pessoas não entendem, seguem por que é obrigado. É esse tipo de situação que queremos para as futuras gerações? Por óbvio não! Afinal, o individuo tem de ser consciente da realidade que o cerca.

O povo é indomável, isso não se discute. É movido pelo poder da mídia, por exemplo. Mas um povo sabiamente instruído certamente se rebelará a ideologias com forte desvirtuamento moral.

Você citou a bíblia. Pois bem. Peguemos o exemplo de Jesus. Ele amou. Repito, AMOU! Independente de sua envergadura ideológica do tempo. REPITO MAIS UMA VEZ QUE ELE AMOU!!

A doutrina deste homem estava baseada no fato de dar a outra face aos inimigos. A acolher prostitutas. Em afirmar que aquele que nuca pecou que atire a primeira pedra. E não em apontar o dedo para essa ou aquela pessoa e julgá-la por isso ou aquilo. E não se esquecemos de uma coisa: Jesus não era cristão, isso só veio depois, muito tempo depois. Seus ensinamentos pela via da parábola foram tão bem elaborados que mesmo com tanto retalho feito na bíblia, ainda sim é possível chegar a essência da lição trazida por esse homem e o seu legado deixado nesse mundo.

Volto a dizer, concordo com você que talvez possa ser um exagero tipificar essas condutas contrárias a orientações sexuais de pessoas. Mas então, onde esta a solução? Vimos o governo tentar pela via da educação a distribuição de apostilas que orientaria as crianças a respeito de como lidar com esses assuntos. No caso, pessoas de determinadas alas do poder exigiram o recolhimento do referido material. Para piorar, a nossa presidenta ficou silente ao assunto. Como se algo como isso fosse esquecido tão facilmente.

Acredito que enquanto nos recusarmos a discutir esse tipo de tema, mais estaremos postergando alguma composição que satisfaça a todos.

Assim, como podemos resolver esse problema se parte da sociedade não esta a fim de discutir esse tipo de assunto? Por óbvio, essas pessoas que são objetos dessa discussão são uma parcela (temporariamente) pequena da sociedade. Sem levar em consideração que nossa sociedade esta pouco interessada a qualquer dialogo seja ele de beneficio do grupo ou não. Assim, quando algum tema atingir a todos, ainda sim corremos o risco de ver as pessoas inertes.

Por isso penso que primeiro deveríamos consertar o nosso senso critico antes de falarmos de qualquer coisa e não tão somente abaixar a cabeça para dogmas ou valores que, sim, eram importantes a um ou dois séculos atrás.


Usuário anônimo: parabéns
Usuário anônimo: Obrigado
Usuário anônimo: tu é menino ou menina?
Usuário anônimo: aqui tá falando sobre valores?
Usuário anônimo: oi
Usuário anônimo: responde
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