Tema: Estamos preparados para conviver com as diferentes estruturas familiares do século xix?
REDAÇÃO
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Resposta:
Há muito tempo as famílias são consideradas aquelas que envolvem a união de um homem e uma mulher que geram filhos e, portanto, esse tornou-se o padrão considerado normal e socialmente aceito. Contudo, não é sempre que o amor acontece somente entre pessoas de sexo oposto, ou até por duas pessoas e, da mesma forma, como indivíduos detentores de direitos, querem formar suas família e serem aceitos por suas diferenças.
Claramente, as organizações familiares tem mudado drasticamente nos últimos séculos e tem causado impacto aos considerados tradicionais e conservadores, mas elas não deixaram de existir anteriormente e não se extinguirão agora, em um momento em que o amor, a felicidade e o bem estar de cada um é considerado o elemento mais importante, superando as barreiras dos julgamentos e rejeição.
Na Câmara dos Deputados, houve uma comissão especial referente a um projeto do Estatuto da Família. Nele, seria considerado como família apenas os núcleos formados pela união de um homem e uma mulher, ou seja, reforçando a exclusão das novas estruturas que tem surgido e crescido no país, visto que apenas 48,9% das famílias possuem a união tradicional, enquanto a maioria se encaixa em padrões diferentes.
Desse modo, revela-se o preconceito e a desinformação do povo, além de extensa intolerância ao direito de liberdade do indivíduo, não apenas frente aos homoafetivos, mas também às mães e pais solteiros, aos divorciados, aos poliamorosos e às organizações mosaico. Na verdade, esses núcleos demonstram muito mais a conciliação e podem provar que, mesmo fora dos padrões, são capazes de provar o valor do amor e do respeito ao próximo.
Não obstante, de acordo com a psicanalista e pedagoga Cristina Silva, as crianças conseguem rapidamente aceitar as composições familiares diferentes das dela, e compreende que o fato mais relevante é o amor envolvido no núcleo, já que as dificuldades enfrentadas pelas crianças de diferentes famílias são parecidas.
Diante do conteúdo exposto, é possível compreender que as novas instituições familiares não são menos válidas do que as tradicionais e que deve-se levar às pessoas mais informação para que se tornem mais tolerantes. Para isso, são essenciais campanhas com incentivo governamental, acompanhadas de pesquisas que envolvem as novas famílias e comprovem sua eficiência e validez, serem veiculadas nos meios de comunicação, para que, desde as crianças até os idosos, entendam o valor do amor, não importa em qual família seja.