História, perguntado por jaozin05, 5 meses atrás

TEMA: Colonização Portuguesa e Resistência.
O trabalho escravo no Brasil começou nos primórdios da colonização portuguesa com a escravização dos povos originários. Foi mantido mesmo depois que africanos (as) foram trazidos (as) para o Brasil na condição de escravizados (as), a partir da década de 1530 .

A Capitania de Pernambuco foi o primeiro local a receber escravizados vindos da África para o plantio e colheita da cana-de-açúcar e para a produção de açúcar em engenhos.

Esses (as) escravizados(as) vinham de diferentes regiões da África, o que significa que falavam línguas diferentes e tinham hábitos culturais diferentes entre si.

No Nordeste, na agricultura, o trabalho de africanos (as) escravizados (as) também foi amplamente utilizado nas plantações de algodão do Maranhão.

Durante o século XVIII, as minas de ouro e de diamantes da Capitania de Minas Gerais foram escavadas por escravizados nascidos na África.

O século XIX, no Brasil, principalmente durante o Segundo Reinado (1840-1889), foi a época da expansão das lavouras de café na Região Sudeste, sobretudo no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais), São Paulo e sul de Minas. O emprego de mão-de-obra de escravizados continuou mesmo depois da chegada de imigrantes europeus.

O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, o que só aconteceu com a Lei Áurea, de 13 de Maio de 1888.

Enquanto a escravidão existiu, existiram diversas formas de resistência.

Não se deve considerar como formas de resistência ao sistema escravista só as fugas ou as rebeliões generalizadas e violentas. Existia também uma resistência cotidiana: defesa da vida privada, sabotagem, roubo, atrasos intencionais, uso sutil do sarcasmo e da ironia em relação aos brancos... A música e os cultos africanos – que sobreviveram a muitas perseguições e dificuldades, misturando-se com o cristianismo em graus e modalidades diversos – desempenharam um grande papel na manutenção da unidade de cada comunidade negra (...)

CARDOSO, Ciro Flamarion S. A Afro-América: a escravidão no Novo Mundo. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 63-64.
(Coleção Tudo é História).


Onde houve escravidão houve resistência. E de vários tipos. Mesmo sob a ameaça do chicote, o escravo negociava espaços de autonomia com os senhores ou fazia corpo mole no trabalho, quebrava ferramentas, incendiava plantações, agredia senhores e feitores, rebelava-se individual e coletivamente. Aqui também a lista é longa e conhecida. Houve no entanto um tipo de resistência que poderíamos caracterizar como a mais típica da escravidão – e de outras formas de trabalho forçado. Trata-se da fuga e da formação de grupos de escravos fugidos. (...)

A fuga que levava à formação de grupos de escravos fugidos, aos quais frequentemente se associavam outras personagens sociais, aconteceu nas Américas onde vicejou a escravidão. Tinha nomes diferentes: na América Espanhola, palenques, cumbes, etc; na inglesa, maroons; na francesa, grand marronage (para diferenciar da petit marronage, a fuga individual, em geral temporária). No Brasil esses grupos
eram chamados principalmente quilombos e mocambos, e seus membros quilombolas, calhambolas ou mocambeiros.

REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996. p.9

ATENÇÃO AO CONCEITO:

Quilombos (ou mocambos): locais de difícil acesso, situados geralmente no alto de serras e em meio a matas fechadas, onde refugiavam-se escravizados (as) que tinham conseguido fugir dos locais onde viviam nessa condição. Também abrigavam indígenas. Seus habitantes viviam da coleta de frutos, da agricultura de subsistência, da pecuária, da caça e da pesca.

Abaixo responda as questões de 01 a 05 de acordo com os textos “A Afro-América” e “Liberdade por um fio”.

Soluções para a tarefa

Respondido por walissonacioleferrei
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Resposta:

Cade as questões

Explicação:

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