Tecendo a manhã Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão. MELO NETO, João Cabral de. Tecendo a manhã. Poesias completas. 2. Ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1975. P. 19-20. Podemos afirmar que esse texto inicia com uma referência a um provérbio que anuncia uma ideia em defesa no poema. Assinale a alternativa que apresenta, adequadamente, esse provérbio e essa ideia: A. "Casa de ferreiro, espeto de pau" – utilização de um ofício para os outros, mas não em causa própria. B. "Uma andorinha só não faz verão" – valorização da ação coletiva sobre o trabalho individual. C. "Quem tudo quer, nada tem" – depreciação de uma postura gananciosa diante dos acontecimentos. D. "Quem tudo quer, nada tem" – exaltação da insistência diante dos desafios. .
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letra a e a resposta correta
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