"[...] Suporei, pois, que há não um verdadeiro Deus, que é a soberana fonte da verdade, mas certo gênio maligno, não menos ardiloso e enganador do que poderoso, que empregou toda a sua indústria em enganar-me”. Pensarei que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as coisas exteriores que vemos são apenas ilusões e enganos de que ele se serve para surpreender minha credulidade. Considerar-me-ei a mim mesmo absolutamente desprovido de mãos, de olhos, de carne, de sangue, desprovido de quaisquer sentidos, mas dotado da falsa crença de ter todas essas coisas. Permanecerei “obstinadamente apegado a esse pensamento; e se, por esse meio, não está em meu poder chegar ao conhecimento [...]"
Nessa passagem do livro "Meditações", René Descartes, considera a hipótese de não sabermos distinguir entre o real e o imaginário. Segundo ele, a única coisa que pode nos revelar a realidade é:
Escolha uma:
a. O cogito-razão.
b. A Dúvida Metódica.
c. Os sentidos.
d. A crença em Deus.
Soluções para a tarefa
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Alternativa b
A dúvida metódica consiste no desenvolvimento do método que visa descartar possibilidades através de perguntas sobre determinado problema, de modo que ao fim o indivíduo possa encontrar apenas uma resposta sobre aquilo que deseja investigar.
A dúvida metódica é uma ação realizada até os dias atuais pela ciência, contribuindo para o desenvolvimento de um conhecimento racional e verdadeiro.
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