Ed. Física, perguntado por flaviorochafiel, 6 meses atrás

Suponha que você precise avaliar um dos seus alunos de personal trainner para averiguar alguns componentes físicos a fim de descrever como estava a saúde deles antes de iniciar a prescrição dos exercícios. Dentre as capacidades que você escolheu avaliar está a aptidão cardiorrespiratória, e durante a avaliação estes foram os dados que você anotou:

Adulto (masculino)
Condição de saúde: saudável
Idade: 30 anos
Distância percorrida: 2.100 metros
Peso corporal: 78kg
Estatura: 182cm
Frequência cardíaca: 70bpm
Pressão arterial sistólica/ diastólica: 110/80mmHg


1. Considerando todas as informações que você obteve, descritas acima, sabendo que seu aluno é um adulto e saudável, e que você escolheu um teste de campo que seria mais indicado para ele. Qual foi o teste de campo que você aplicou para estimar o VO2máx?

Soluções para a tarefa

Respondido por kamilyvitoriapires20
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Resposta:

O Personal Trainer por ser uma área recente no Brasil, apresenta poucos trabalhos publicados, como nos mostra Monteiro (2000), "... o conhecimento existente na bibliografia especializada não é tão extenso a ponto de contribuir de modo altamente rígido e preciso". Segundo o mesmo autor, foi no início dos anos 90 que chegou ao Brasil, esta nova proposta de exercício supervisionado. O processo de evolução do Personal Trainer sofreu influência das aulas particulares de musculação, ginástica e da grande quantidade de estudos científicos relacionado à atividade física, aptidão física e saúde.

   Este novo mercado passou a necessitar de profissionais da área da avaliação e prescrição de exercícios que fossem capacitados para elaborar programas de forma individualizada, com um grande grau de precisão e eficiência, para que o objetivo do cliente, que é muito variado, seja alcançado.

   Observa-se hoje em dia, que o Personal Trainer necessita mostrar resultados aos seus clientes, e para isso utiliza-se da avaliação física para estimação da composição corporal, geralmente através da medição de dobras cutâneas por ser um método rápido, não - invasivo e barato, que fornece os resultados com precisão (Howley & Franks, 2000).

   Petroski (1995), aponta que os métodos de campo para estimar a composição corporal através de técnicas antropométricas, que avalia massa corporal, estatura, medida de dobras cutânea, circunferências e diâmetros, são bastante utilizados e apresentam vantagens tais como: uma boa relação das medidas antropométricas com a densidade corporal obtida através dos métodos laboratoriais, equipamentos com baixo custo financeiro e ocupação de pequeno espaço físico, facilidade e rapidez na coleta de dados e a não invasividade do método.

   Acham-se na literatura, diversos valores referentes aos padrões ideais de % G. Cada autor determina um padrão, mas basicamente seguem um consenso. Como por exemplo:

   Para Katch, Katch & Mcardle (1985), os padrões mínimos de gordura essencial para o homem é em torno de 3% da gordura corporal total e para a mulher é de 12%. Os valores da quantidade de gordura corporal total não devem ultrapassar a 20% e 30%, respectivamente, para serem considerados normais. Acima destes valores considera-se que há uma quantidade de gordura excessiva. Heyward (1991), define que um percentual de gordura é considerado normal entre 12% e 15% para homens 22% e 25% para as mulheres adultas jovens. Entretanto, para população geral, recomenda níveis de 12% e 18% para homens e entre 16% e 25% para mulheres. Morehouse & Miller (1978), apresentam os valores de 18% e 28% de gordura corporal para homens e mulheres, respectivamente.

   Pollock & Wilmore (1993), recomendam que o peso de gordura não deva exceder 20% para homens e 27% para as mulheres. Lohman (1992), apresenta os padrões médios de percentual de gordura de 15% para homens e 23% para as mulheres. Petroski (1995), encontrou um percentual de gordura de 18,14% para homens e 23,18% para mulheres. Este protocolo basicamente para brasileiros da região sul. Para Nahas (1989), o percentual de gordura ideal para homens é de 13% e para mulheres 20%. Considera-se obeso o homem que exceda 20% e a mulher exceda 30% de gordura corporal. E, finalmente para Guedes & Guedes (1997), os valores não são universalmente convencionados, embora, acrescentam os autores, que na literatura vamos observar que homens com mais de 20% do peso corporal como gordura e mulheres com mais de 30%, mostram ser consideradas pessoas obesas. A escolha do autor e da classificação ocorre de acordo com a pesquisa.

   De Rose, Pigato & De Rose (1984), apontam que o estudo da composição corporal nos permite com maior facilidade definir a estrutura orgânica de um indivíduo e, a partir daí, observar as alterações produzidas por fatores, que atuam sobre este sistema, como o crescimento, a alimentação e a atividade física.

Explicação:

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