Suponha que a gestão de um sistema produtivo é feita pela lógica de produzir o máximo possível em cada um dos postos de trabalho da linha de produção. Essa forma de gestão leva os colaboradores a produzirem sem verificar o que acontece a montante e a jusante de seu respectivo posto de trabalho.
Assim, um posto de trabalho que tem uma capacidade maior do que o posto subsequente, localizado imediatamente a jusante, tende a formar um estoque entre os dois postos de trabalho, uma vez que o segundo posto não conseguirá absorver a demanda dos produtos que vêm do posto a montante. Esse raciocínio serve para todos os postos de trabalho da linha.
Considerando que a linha seja formada por seis postos de trabalho e que um determinado produto passe sucessivamente por todos eles e que, nessa linha, a restrição é o posto de trabalho 4, como deve ser gerenciada a linha de maneira que não forme estoques de produtos em processamento?
Soluções para a tarefa
Padrão de resposta esperado
De acordo com o algoritmo tambor-pulmão-corda, a sincronização da linha deve ser gerenciada pela capacidade do gargalo (tambor), que é o posto de trabalho 4. Como proteção, para que o fluxo de produção não seja interrompido devido a anomalias da produção (falta de matéria-prima, falta de operador, quebra de máquina etc.), deve-se formar um estoque de produtos em processamento antes do gargalo (pulmão do gargalo) e, se for o caso, um estoque de produtos acabados (pulmão de mercado).
Com vistas à sincronização da capacidade de produção, os postos de trabalho a montante do gargalo (posto de trabalho 1, 2 e 3) têm sua capacidade produtiva limitada à capacidade do gargalo (posto 4) em uma produção puxada (corda).
A jusante do gargalo, a produção é então empurrada, uma vez que a capacidade dos postos de trabalho a jusante (postos de trabalho 5 e 6) têm maior capacidade do que o posto gargalo.