Pedagogia, perguntado por nynacorrea, 5 meses atrás

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Pedagogia, 26.08.2020 05:14 MELIODASdaIRA
1 - Antes da invenção da imprensa, a produção e reprodução manuscritas dos textos condicionavam sua difusão, seu uso e, consequentemente, as práticas de escrita e de leitura: por um lado, os livros manuscritos da Idade Média eram objetos de luxo, a que poucos tinham acesso – Umberto Eco representa bem a relação do homem medieval com os livros manuscritos, em O nome da rosa; por outro lado, os monges copistas frequentemente alteravam o texto, ou por erro ou por intervenção consciente, de modo que cópias do mesmo texto raramente eram idênticas; além disso, ao possuidor ou ao leitor do manuscrito era garantida a possibilidade de intervir no texto, acrescentando títulos, notas, observações pessoais, porque espaços em branco eram deixados para essa finalidade. Embora a invenção da imprensa, e para isso alertou Chartier (1998, p. 7-9), não tenha representado uma transformação tão radical como se costuma supor - um livro manuscrito (sobretudo nos seus últimos séculos, XIV e XV) e um livro pós Gutemberg baseiam-se nas mesmas estruturas fundamentais, as do códex, a verdadeira -revolução- tendo sido, na verdade, a descoberta deste, o códex - a -evolução- de Gutemberg alterou profundamente as formas de produção, de reprodução e de difusão da escrita, e, consequentemente:

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Respondido por mariahelena198533
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Resposta:

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