suas foram as principais mudanças políticas ocorridas no começo do período republicano
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A proclamação da República, em 1889, foi um acontecimento pacífico, derivado de um entendimento entre as elites. O período de 1889 até 1930 também ficou conhecido como "Primeira República", "República dos Bacharéis", "República Maçônica" e "República da Bucha".
A Primeira República inaugurou uma política de intervenção orientada para promover o desenvolvimento, diferente da ação implementada na Colônia e no Império, quando o Estado focalizou o controle das atividades econômicas e a atribuição de monopólios e outros privilégios a grupos ligados à monarquia.
Na Primeira República, surgiram as primeiras experiências de intervenção direta na economia e de regulação geral de atividades, como as introduzidas no sistema financeiro.
Com a Proclamação da República em 1889, o novo governo passa a dar apoio e incentivo à diversificação das atividades produtivas. Para isso, revogam-se as leis bancárias do período imperial.
O Brasil adquire autonomia política, sem necessariamente corresponder à autonomia econômica. De imediato, nossa história republicana inicia-se sob ditadura militar.
A partir da Proclamação da República, em 1889, a sociedade brasileira foi envolvida num torvelinho de instabilidade política , fruto da crise institucional e econômica que se instalara e que aumentou os acentuados desníveis sociais existentes. No período, são robustecidas as oligarquias regionais, com influência tanto no governo federal como na esfera estadual. Nos municípios, consolida - se o poder dos “coronéis”. Foi a fase do privilegiamento da aristocracia rural, que detendo o poder político, utilizava - o em seu proveito econômico e com o empobrecimento dos segmentos mais humildes da sociedade.
A partir das últimas décadas do século XIX, identifica-se a Proclamação da República, o fim do trabalho escravo, as novas práticas de sociabilidade com o início do processo de industrialização, urbanização e modernização do país constituem terreno fértil para a proliferação do modelo de família nuclear burguesa, originário da Europa.